De acordo com a TF Agroeconômica, a volta da China após os feriados poderá reativar a demanda de milho no mercado externo. “Os prêmios mantiveram o recuo de $ 10 cents/bushel a $ 55 para julho/24, permaneceram em $ 55 em agosto/24, e $ 60 em setembro/24 e não foram cotados para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
Na China, no primeiro dia após o retorno do feriado, a cotação do milho para março recuou 16 CNY/t e, para maio, 17 CNY/t. Consequentemente, a cotação do amido de milho diminuiu 11 CNY/t para março e significativamente 52 para maio. Além disso, a cotação dos ovos diminuiu 64 CNY/500kg para março. Por outro lado, a cotação do suíno apresentou uma alta de 60 CNY/t para março e 120 para maio.
Dinâmica do mercado de milho
Na Argentina, o milho viu um aumento marginal no número de posições abertas, em um contexto onde o número de compradores dispostos a realizar negócios era menor. Preço MATBA caiu para US$ 167,70 em abril, -US$ 169 anteriores, sem presença de Chicago, no porto.
Em relação aos preços aproximados do milho argentino FOB, estes fecharam em torno de US$ 191 para fevereiro, US$ 180 para março, e US$ 184 para abril. Os preços flat do milho nos EUA se mantiveram em US$ 189 FOB, enquanto na Argentina, observou-se uma queda para US$ 184 FOB Up River. Adicionalmente, os preços caíram para US$ 188 FOB em Santos, mas mantiveram-se em US$ 195 FOB na França, US$ 175 FOB na Romênia, US$ 180 na Rússia e US$ 170 na Ucrânia.
No Paraguai, o mercado está estagnado. As negociações de milho praticamente cessaram, com compradores indicando preços entre US$175,00 – 180,00/ton em Assunção e arredores. Enquanto os vendedores, por outro lado, mostram desinteresse em vender seus lotes por aqueles preços, o que resulta em um mercado expectante e sem movimentações.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink