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De acordo com ele, há maior oferta de soja e de óleos vegetais no mundo: “Os derrames de 1,0 milhão de toneladas de óleo de palma no mercado, pela Indonésia, impuseram ao óleo de soja prêmios negativos desde o primeiro semestre deste ano. Na quarta-feira desta semana haverá outro relatório do USDA mas, no que tange aos volumes, não deverá mudar muito do que o relatório de setembro registrou”.
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“Como se percebe, de um lado, a produção mundial vai crescer 52,93 milhões de toneladas ou 15,71%, o que é muita coisa! Os estoques mundiais irão crescer 9,22 milhões de toneladas ou 10,28% e, de outro, a demanda chinesa irá diminuir em 2,76 milhões de toneladas ou 2,77%, parcialmente compensada pelo aumento de 1,2 milhão de toneladas na demanda europeia ou 9,82%”, explica o analista de mercado.
“Como sempre frisamos, os estoques mundiais são o indicador da tendência dos preços: se eles sobem, os preços caem; se eles recuam, os preços sobem. Estamos diante de um forte aumento dos estoques mundiais, de modo que a tendência dos preços da soja em todo mundo é de queda durante o ano todo, não linear, é claro, porque será feita de altos e baixos, mas, dentro de um canal de baixa”, conclui Pacheco.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink