Imagem: Pixabay
Aliado aos preços mais caros do açúcar, o cenário parece ser mais positivo.
Assim como os frigoríficos e as empresas de alimentos, o setor sucroenergético também divulgou resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22) e, com isso, especulações sobre onde e como investir nesse setor acabam surgindo no mercado. No entanto, é preciso ter cautela e levar em consideração o que especialistas dizem sobre o tema.
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De acordo com informações divulgadas pela XP Investimentos, em entrevista ao Money Times, a pressão dos custos acabou espremendo as margens do setor no último trimestre do ano de 2022. Contudo, esse cenário pode mudar a partir de agora, já que Leonardo Alencar, analista da XP, o segmento vem recuperando produtividade para a próxima safra.
Com isso, aliado aos preços mais caros do açúcar, o cenário parece ser mais positivo em um futuro próximo. “A Jalles Machado consumiu muito estoque no 4T22 e tem pouco pra consumir agora, a São Martinho faz exportação de etanol. Para a Raízen, há esse temor quanto à dinâmica do açúcar e etanol que já foi desafiadora. Ainda existe uma pressão, só que conseguiram realizar muitos tradings de etanol, o que ajudou. Eu diria que para açúcar e etanol o 4t22 foi ruim e o 1T23 não tem muitas novidades. A expectativa é que a partir do 2T23, o estrutural esteja melhor”, explica Alencar.
Em função da alta do açúcar, queda dos custos de produção e retomada da produtividade, a XP Investimentos consegue ser otimista. Além disso, fatores como a retomada dos impostos dos combustíveis elevam o petróleo. “Na nossa projeção de recuperação, o setor de sucroenergia deve se recuperar mais rápido”, analisa Alencar.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink