A decisão do Parlamento Europeu de restringir os limites de CO2 para veículos comerciais pesados foi recebida positivamente pela Union for the Promotion of Plants and Protein (UFOP) da Alemanha.
No entanto, a UFOP solicitou uma estratégia de biocombustíveis focada em áreas de aplicação praticamente impossíveis de eletrificar, como o transporte pesado de mercadorias, a agricultura e a silvicultura, devido à disponibilidade limitada de biocombustíveis.
Conforme indicado no relatório, o Parlamento Europeu decidiu que os fabricantes de veículos comerciais terão a obrigação de reduzir as emissões médias de CO2 dos veículos comerciais pesados em 45% até 2030, 65% até 2035 e 90% até 2040.
“A UFOP considera a decisão do Parlamento Europeu uma chance para reavaliar o uso de biocombustíveis sustentáveis certificados de biomassa cultivada. A Diretiva de Energia Renovável (RED III) e suas emendas estabeleceram uma base confiável a longo prazo, conforme comunicado em 22 de novembro pela associação.”
UFOP destaca proibição de biocombustíveis de óleo de palma após 2030
Ademais, a UFOP ressalta que a proibição, a partir de 2030, de contar óleo de palma para cotas se aplica a todos os estados. Especialmente, inclui regulamentações sobre limites de biomassa e resíduos.
“Muitos estados membros já incorporaram essa exclusão à legislação, incluindo a Alemanha, com a cota para o ano de 2023. A possível exclusão do óleo de soja do uso está sendo examinada atualmente pela Comissão da UE”, informou a associação.
A UFOP destacou o lançamento da Aliança Global de Biocombustíveis pelo primeiro-ministro indiano Narendra Modi na cúpula do G20 em setembro.
Embora a Alemanha tenha participado das negociações preparatórias, a Itália é atualmente o único membro da UE na aliança, conforme afirmado pela associação.
A UFOP solicitou com urgência a correção desse fato.
Fonte: Oils & Fats International