De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado do trigo inciou o dia de ontem com preços em torno de R$ 1.390,00 FOB, R$ 1.450,00 CIF, mas depois da queda do dólar, os moinhos se ausentaram. “Mas, ainda mantém um olho no mercado de ração e outro na exportação. Com a queda do dólar, a concorrência da exportação aliviou e as fábricas de ração não estão dando sinais de compra de trigo, preferindo se abastecer no Mato Grosso do Sul, de onde o milho chega a preços competitivos, então ainda não estão se debruçando sobre o trigo”, comenta.
Em Santa Catarina, a faixa de preços das ofertas se estreita no estado. “Os preços ao produtor no estado recuaram na máxima para R$ 83,00/saca (R$ 1.384,00), contra a máxima anterior de R$ 85,00 (R$ 1.417,00/t) e subiram a mínima para R$ 78,00/saca (R$ 1.300,00/t), preços ainda muito altos para serem repassados ao mercado de lotes, só entendidos porque praticados por cooperativas que têm moinho ou moinhos que tem armazém próprio”, completa.
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No Paraná, tivemos primeiros negócios a R$ 1.380,00, com os vendedores a R$ 1.400,00. “Idéia de comprador a R$ 1.350,00 trigo posto Ponta Grossa para entrega novembro de 2020 continuou nesta terça-feira, mas já houve alguns poucos negócios a R$ 1,380,00 FOB”, indica.
“Os vendedores ainda se posicionam em R$ 1.400,00 FOB, nada mais do que isto, porque não há chance a curto prazo de níveis maiores. Comprador posto Curitiba continua informando R$ 1.380,00 CIF. Importado cotado a R$ 1.500,00 FOB Paranaguá. O trigo no estado já está 99% colhido, o que significa que já passaram pelos armazéns mais de 3,2 milhões de toneladas, das quais estimamos que 45% já tenham sido comercializadas”, conclui.
Por: Leonardo Gottems | Fonte: AGROLINK