Imagem: Adobe Stock
Desde junho com a confirmação do El Niño pelo centro de previsões climáticas, relacionado ao NOAA dos EUA, a duração e intensidade do evento segue sendo uma incógnita. O que temos de informação até o momento e que é praticamente um consenso entre os diversos centros de previsão ao redor do mundo, é que há um fortalecimento do fenômeno até pelo menos o início do ano de 2024.
As mais recentes projeções do Bureau of Meteorology (centro australiano) vão até o mês de dezembro, que é o limite da previsão. A média das projeções indicam temperaturas até 2.9°C acima da média histórica. O centro australiano considera temperaturas +0.8°C acima da média como o limiar para El Niño, portanto esses valores previstos são muito superiores ao limite base do evento, determinado por este centro.
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Entretanto, as projeções do Instituto para o Clima e Sociedade (IRI) da Universidade de Columbia, nos EUA, indicam o início do declínio do El Niño no final do ciclo da projeção – isto é, ainda no primeiro quarto do ano de 2024. No trimestre as chances para El Nino ainda são muito altas, com 74%. Já entre fevereiro a abril, as condições são as menores na série da previsão com 63% para El Niño e 36% para o retorno da neutralidade.
Porém, é preciso atenção nestas projeções de longo prazo. Ainda que sejam projeção fieis, por vezes convergem entre si, a assertividade é baixa em prognósticos mais distantes. No grafico abaixo a linha preta mostra a média das projeções; a sombra cinza mais escuro mostra o intervalo de 68% de todas as projeções consideradas; a área cinza mais claro mostra o intervalo de 95% de todas as previsões.
Fonte: Seane Lennon e Gabriel Rodrigues | Agrolink
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