Imagem: Pixabay
“A demanda global está diminuindo (China menos 10 milhões de toneladas e os demais importadores de 3 a 4 milhões). Então, a, demanda global pode encolher esse ano 14 milhões de toneladas. Por outro lado, a oferta encolheu 34 milhões, com a quebra na América do Sul, gerando um déficit de aproximadamente 20 milhões de toneladas”, comenta a consultoria.
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No entanto, a solução para esse problema já pode estar a caminho, visto que os produtores norte-americanos estão extremamente inclinados a plantar mais soja do que milho na próxima safra, de acordo com os dados mais recentes. “A volta do equilíbrio da oferta deverá ocorrer justamente com o aumento da produção de soja nos Estados Unidos mencionada acima. Contudo, os prognósticos de clima no país, não estão favoráveis, como se pode verificar pela situação do trigo de inverno, cujas condições B+E são de apenas 33%, contra 53% da média”, indica.
“A onda de fortalecimento global da moeda americana, sobretudo em relação ao euro, diante do descompasso entre o discurso ameno do Banco Central Europeu (BCE) e a fala dura de dirigentes do Federal Reserve, respingou no mercado doméstico de câmbio e fez o dólar esboçar um fechamento acima da linha de R$ 4,70 nesta quinta-feira”, conclui a consultoria agroeconômica, sobre o dólar, que também influencia o mercado da soja.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink