
As altas continuam entre os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago na sessão desta quinta-feira (27), principalmente depois dos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportados durante o primeiro dia do Outlook Forum. A área destinada à soja foi projetada em 34 milhões de hectares, contra 35,26 milhões da safra 2024/25.
Assim, por volta de 12h50 (horário de Brasília), os ganhos entre as posições mais negociadas variavam entre 3,75 e 5,25 pontos, levando o maio a US$ 10,46 e o julho a US$ 10,61 por bushel. Os preços do óleo também subiam, enquanto o farelo voltava a recuar.
“Os futuros do grão em Chicago sobem, impulsionados pela projeção do USDA de menor área semeada no ciclo 2025/26. A recuperação dos derivados fortalece o suporte”, afirmam os analistas da Pátria Agronegócios. “O relatório traz suporte ao mercado de soja, porém não garante altas profundas por não se tratar de um aumento agressivo”.
Enquanto isso, a nova safra dos EUA segue como o foco principal. No entanto, o mercado também monitora o fechamento da temporada na América do Sul.
Chuvas estão chegando à Argentina, contribuindo para um melhor estabelecimento das lavouras.
No Brasil, a colheita retomou seu ritmo. No entanto, ainda é preciso acompanhar como se concluirá a produção do Rio Grande do Sul, que segue sendo castigada pela irregularidade das chuvas. Do lado da demanda, a força continua. A China segue muito presente no mercado, olhando para as principais origens e buscando entender onde estão as melhores oportunidades de negócios neste momento.
Fonte: Carla Mendes | Notícias Agrícolas