Imagem: Pixabay
Às 8h05 (horário de Brasília) desta terça-feira (29), o contrato de maio da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentava leve alta de 3,50 pontos e 0,21%, negociado a US$ cents 1.667,75/bushel, e avançava 1,88% no mês até o momento; o de julho valorizava 3,25 pontos e 0,20%, cotado a US$ cents 1.650,00/bushel, com avanço mensal de 2,04%.
Na segunda-feira (28), o spot da oleaginosa registrou queda de 2,69%. Pressão pela possibilidade de um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, além das medidas de restrição em Xangai, na China – o país asiático enfrenta o maior surto de Covid-19 desde o início da pandemia.
No entanto, a queda foi limitada venda de 132 mil toneladas de soja para a China, com envio programado para o ano comercial 2021/22.
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Nesta manhã, os preços eram sustentados pelo relatório de embarques semanais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês). De acordo com o documento, o país norte-americano embarcou 629 mil toneladas de soja na semana encerrada em 24 de março, volume 13,5% superior ao embarcado na semana anterior, 2,9% acima da média semanal para alcançar o total estimado da safra 2021/22 e 39,4% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
O óleo de soja avançava 1,19%, já o farelo, por outro lado, recuava 0,61% devido aos movimentos técnicos de realização de lucros, visto que apresenta valorização semanal acima de 6% em virtude das restrições das exportações do produto na Argentina.
Na quinta-feira (31), o USDA divulgará novos números sobre a área de plantio do país norte-americano.
Informações sobre o comportamento do mercado financeiro global, guerra no Leste Europeu, clima na América do Sul e demanda internacional seguem no radar do mercado.
Fonte: DATAGRO