De acordo com a StoneX, as cotações da soja em Chicago mostraram uma recuperação na última semana, com o vencimento para novembro encerrando a sexta-feira (30 de agosto) a 1000 cents por bushel, marcando uma alta de 2,8% no período. Este movimento ocorreu apesar de um panorama amplamente baixista, que inclui previsões de uma safra recorde nos EUA e estoques elevados que poderiam aumentar a diferença entre a produção e o consumo global de soja.
O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) já projetou produtividades e produções recordes para este ano. Contudo, estimativas privadas, como as do Crop Tour da Pro Farmer, são ainda mais otimistas. Eles preveem uma colheita de 129 milhões de toneladas, o que reflete um otimismo adicional no mercado.
Apesar dos fatores baixistas na soja, o mercado de óleo de soja, contudo, tem mostrado algum suporte. Recentemente, os óleos vegetais tiveram um desempenho positivo. Ademais, impulsionado por sinais de demanda aquecida que, por sua vez, ajudaram a sustentar os preços da soja. A recuperação parcial observada na última semana, portanto, pode ser atribuída a esses fatores de suporte, que ajudaram a amenizar a pressão baixista predominante.
A dinâmica entre a expectativa de alta produção e a demanda por óleos vegetais, além disso, continua a moldar o mercado. A interação desses fatores será crucial para determinar, em conclusão, a trajetória dos preços da soja no curto e médio prazo, refletindo a complexidade do mercado. O equilíbrio entre esses elementos, finalmente, será crucial para o desenvolvimento futuro do mercado de soja.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink