Imagem: Pixabay
Segundo o ministro do MAPA, Carlos Fávaro, em declaração ao Valor Econômico, a China não deve exigir uma comitiva brasileira na China para mais tratativas sobre o assunto.
Aguardada pelo setor pecuário, a reunião entre os governos do Brasil e da China para tratar do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB, ou mal da vaca louca), ocorreu na noite de terça-feira (7). De acordo com informações do Valor Econômico, o líder do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Fávaro, aponta que não há mais pendências, e que a rastreabilidade do caso, detectado em 22 de fevereiro em Marabá, no Pará, foi realizada, como rastreio de pai, mãe e irmãos do animal que adoeceu, se algum deles apresentou algum sintoma da doença.
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O ministro disse ainda ao veículo de comunicação que cabe à China terminar suas análises a respeito do imbróglio, e que espera que seja o mais rápido possível para que seja permitida a retomada dos embarques de carne bovina brasileira ao gigante asiático.
Houve inclusive a sugestão de Fávaro de que os Roberto Perosa, secretário de Relações Internacionais, e Carlos Goulart], secretário de Defesa Agropecuária fossem em comitiva à China para demais tratativas, mas o ministro apontou ao Valor Econômico que o governo do gigante asiático sinalizou que não havia necessidade, e que estariam satisfeitos de como o processo foi conduzido.
Vale lembrar ainda que o comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) informou que o Brasil segue com o status de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Além disso, a Organização reportou que encerrou as investigações do caso atípico que foi notificado no estado do Pará em fevereiro.
Fonte: Letícia Guimarães | Notícias Agrícolas