O plano da Indonésia de revisar as regras das obrigações do mercado doméstico (DMO, na sigla em inglês) de óleo de palma não afetará o índice de exportação do DMO, disse um funcionário sênior do Ministério do Comércio na quinta-feira. Indonésia, maior exportador mundial de óleo de palma, exige venda local a preço fixo para licenças de exportação.
Budi Santoso, diretor geral de comércio internacional, afirmou que “ainda não há planos” para alterar a proporção de exportação da DMO. As cotas de exportação são quatro vezes o volume de óleo de palma fornecido localmente, conforme o esquema da DMO. As empresas que vendem em volumes menores e de uso doméstico recebem cotas extras.
Até o final de julho, a cota de exportação de palma pendente era de 3,95 milhões de toneladas métricas, disse Budi. Adicionalmente, o governo pretende elevar o limite de preço do óleo de cozinha, segundo Isy Karim, diretor geral de comércio interno.
Por outro lado, a nova regra não reconhecerá mais o óleo de cozinha a granel como parte do DMO, acrescentou.
Finalmente, ao estabelecer o esquema DMO, a Indonésia pretendia garantir a venda de 300.000 toneladas de óleo de cozinha barato a cada mês. No entanto, nos últimos meses, o esquema atingiu apenas cerca de metade dessa meta devido, em parte, a um mercado de exportação fraco.
Fonte: Bernadette Christina | Notícias Agrícolas