Embora a receita da segunda semana tenha refluído em relação à semana inicial do mês, as carnes fecharam a primeira quinzena de julho (1 a 15, dez dias úteis) com o melhor desempenho financeiro dos últimos 13 meses, já que obtiveram receita média diária de US$63,723 milhões, valor 3,7% e 16% superior aos registrados em, respectivamente, junho passado e julho de 2016.
Projetados os atuais volumes para a totalidade do mês (21 dias úteis), o melhor desempenho em relação ao mês anterior recai soEm junho o produtor de ovos paulistano recuperou parte das perdas enfrentadas em maio. De toda forma, ainda permaneceu com preços abaixo do bimestre março-abril. O incremento mensal alcançou 4,8% enquanto em doze meses obteve índice um pouco inferior, de 2,1%.
Na outra ponta, ou seja, no varejo paulistano, houve redução de 1,5% no índice mensal. De toda forma, na evolução em doze meses o índice foi positivo em 3,8%.
Com uma boa evolução nos preços dos ovos ao produtor e retração nos preços do mercado varejista houve melhora na participação favorável ao avicultor de postura: era de 42,3% em maio e subiu para 45% em junho. Já na comparação com junho do ano passado a evolução dos preços no varejo foi maior do que na granja. Dessa forma, houve pequena perda na participação do produtor.
Em julho os preços médios alcançados na primeira quinzena indicam pequena queda na participação do avicultor, mas ainda equivalem a mais de 43% sobre o varejo.bre a carne de frango, que tende a aumentar perto de 7% e aproximar-se das 367 mil toneladas. Carne suína e carne bovina sinalizam índices de expansão muito próximos entre si – 3,75% e 3,45%, respectivamente, com o que chegariam às 56 mil e 103,7 mil toneladas, também respectivamente.
Já em relação a julho de 2016, é da carne bovina a melhor perspectiva. Porque o volume ora apontado para julho corrente é 26% superior ao de um ano atrás. Para as carnes de frango e suína os volumes previstos implicam em aumento de 14,17% e 7,17%, respectivamente.
Fonte: Agrolink