Os preços de leite e derivados registraram valorização nos últimos meses, como resultado de uma oferta fraca e um consumo aquecido. O Auxílio Emergencial deu fôlego para o consumo das famílias mais carentes. O home office aumentou o consumo doméstico de derivados, inclusive aqueles utilizados na culinária como creme de leite, requeijão, leite condensado, entre outros. O fato é que os preços subiram de maneira generalizada, diz a Embrapa.
Todos no setor estão felizes e preocupados ao mesmo tempo. O produtor está feliz pela valorização do leite, da vaca de descarte e do bezerro. Mas preocupado com a elevação do custo de produção. Milho e o farelo de soja tiveram valorização expressiva desde o início do ano. Os laticínios estão felizes com a elevação do volume de vendas, baixos estoques e margens dentro do padrão histórico para alguns produtos (Pó e UHT) e acima dele para outros (muçarela). Mas também estão preocupados com o aumento do preço do leite, sua principal matéria-prima. A valorização do Spot também surpreendeu, com elevação de 74% sobre fevereiro.
Mas o momento é positivo e deve ser aproveitado por todos os agentes produtivos. A oferta de leite continua limitada, com baixo volume de produção doméstica, sustentando os preços mais elevados. Assim, os Conseleites indicaram nova alta ao produtor para setembro, variando de 3,2% em Minas Gerais até 8,7% em Santa Catarina.
Fonte: DATAGRO
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