Imagem: Pixabay
A forte retração nas bolsas internacionais exerceu pressão sobre o mercado doméstico de algodão. Na média do CIF polo das indústrias têxteis paulistas, a pluma fechou a quinta-feira (23) cotada a R$ 7,20 a libra-peso, uma queda de 1,37% em relação ao dia anterior e no menor patamar desde o dia 25 de abril. No dia 15, valia R$ 7,65 por libra-peso. Na comparação ao mesmo período do mês passado, acumula perdas de 9,43%. Em relação ao mesmo momento do ano anterior, os ganhos são de 50,63%.
Comparado ao custo total de produção, a paridade atual garante margens próximas a 26,4% nas principais regiões de produção. No FOB exportação do porto de Santos/SP, a indicação no dia 23 ficou em 142,35 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 2,39% em relação à véspera. Esta cotação faz com que o produto brasileiro fosse 40,22% mais caro que o norte-americano (contrato Dezembro/22) negociado em Nova York. No dia anterior, esta diferença era de 35,2% superior. Há uma semana, era 31% mais alta. E há um mês, 27,8% mais elevado.
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Segundo números da Abrapa, o Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas no acumulado de agosto a maio de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,01 bilhões. O volume embarcado é 28,4% inferior ao registrado no mesmo período de 20/21.
No acumulado de agosto de 2021 a maio de 2022, a China segue como o principal destino das exportações brasileiras (449 mil toneladas) e representa 28% das exportações acumuladas. Os destinos China, Vietnã e Paquistão representam 70% da queda acumulada das exportações, até o momento.
Apesar do menor volume total exportado, 12 países aumentaram as importações brasileiras, com destaque para Itália (+1,89 mil toneladas) e Filipinas (+1,78 mil toneladas) e Portugal (+0,5 mil toneladas).
Por: SAFRAS&MERCADO