O governo Biden divulgará nas próximas semanas um modelo climático preliminar para seu programa de subsídio ao combustível de aviação sustentável (SAF) que é mais restritivo do que os produtores de etanol à base de milho esperavam, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com o assunto.
As fontes disseram que, de acordo com o modelo preliminar que eles podem lançar até 15 de maio, o etanol não se qualificará automaticamente como matéria-prima no programa de subsídio ao SAF, a menos que agricultores que utilizem uma das três técnicas de agricultura sustentável provenham o milho envolvido.
Essas técnicas incluem lavoura eficiente, uso de culturas de cobertura e aplicação eficiente de fertilizantes, disseram as fontes.
O setor de etanol esperava, inicialmente, incluir uma gama mais ampla de técnicas agrícolas no modelo para ajudar na qualificação do combustível. Contudo, essa expansão de métodos permitiria uma melhor adequação às exigências ambientais e de sustentabilidade, promovendo, assim, uma otimização no processo de certificação do etanol como combustível mais verde.
Fontes afirmam que governo pode ampliar opções ao emitir regra final no ano, expandindo modelo inicialmente proposto.
Biden quer que a SAF ajude a descarbonizar o transporte, oferecendo um crédito fiscal de 1,25 dólar/galão na Lei de Redução da Inflação de 2022.
Mas, para garantir esse subsídio, os produtores de SAF devem demonstrar que seu combustível tem 50% menos emissões do que o combustível de aviação.
Produtores de etanol veem subsídios no setor emergente de SAF como oportunidade-chave para o crescimento do mercado de combustíveis. Isto em meio à estagnação da demanda por gasolina.
Fonte: Jarrett Renshaw | Notícia Agrícolas