Novo biofungicida controla doenças foliares em diversas culturas


Imagem: Pixabay


Ação múltipla e simultânea de mecanismos em diferentes locais e processos.

A subsidiária brasileira do grupo francês De Sangosse anunciou o registro no Brasil do biofungicida Restrict, um multissítio para o controle de doenças foliares em mais de 20 culturas. De acordo com a fabricante, o produto faz parte da linha Bio Solutions e auxilia no manejo de resistência nas lavouras, proporcionando ganhos de até 3,2 sacas a mais na soja por hectare.

A biossolução traz a associação exclusiva de duas bactérias, Bacillus amyloliquefaciens cepa CPQBA 040-11DRM 01 e Bacillus amyloliquefaciens cepa CPQBA 040-11DRM 04. É uma composição que gera múltiplos mecanismos de ação para a resistência da planta aos patógenos, conforme explica Flávio Matarazzo, diretor de Desenvolvimento da De Sangosse.

“De forma direta, o produto atua sobre fungos e bactérias, através de competição por espaço e nutrientes, antibiose e antagonismo, e de forma indireta, estimulando a resistência natural das plantas e o crescimento”, pontua.

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O amplo espectro de controle do Restrict inclui as seguintes doenças foliares: Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose), Colletotrichum truncatum (Antracnose), Corynespora cassiicola (Mancha alvo), Phaeosphaeria maydis (Mancha foliar de phaoeosphaeria) e Ramularia areola (Ramulária). As culturas atendidas pelo produto são soja, feijão, algodão, milho, cana-de-açúcar, citros, café, tomate envarado, tomate rasteiro, batata, hortaliças brássicas, alho, cebola, cenoura, morango, pimentão e beterraba.

Com relação aos produtos biológicos indicados para o manejo de controle das doenças foliares, a nova biossolução traz diversos diferenciais, que vão desde sua composição ao seu modo de ação. “Além do mix de bactérias que possui capacidade de produzir biofilmes para a proteção da planta, enquanto a maioria possui apenas um microrganismo, a alta concentração de ingredientes ativos em sua formulação líquida, traz uma grande carga de metabólitos e alta agressividade das duas cepas”, explica o diretor.

Em contraponto aos produtos químicos indicados para o manejo das mesmas doenças, além da eficiência comprovada de controle, a formulação do Restrict® oferece facilidades operacionais. “Tem alta compatibilidade com outros produtos, ou seja, com diversas faixas de pH de calda de inseticidas, herbicidas e fungicidas, por exemplo. E não exige armazenamento refrigerado”, destaca o profissional.

O efeito multissítio do Restrict® se dá através dos diferentes metabólitos produzidos na multiplicação das bactérias. São elas: Surfactina, Marihysina, Heptamycina, Nobilamida, que vão atuar em diversas estruturas da célula fúngica, como na respiração, síntese de proteína e parede celular.

“Essa ação múltipla e simultânea de mecanismos em diferentes locais e processos na célula fúngica propiciam o bom controle dos patógenos com baixo risco para criação de resistência”, reforça Matarazzo.

O Restrict® obteve incremento de produtividade em várias culturas, com relação aos fungicidas químicos aplicados para o controle de antracnoses e manchas foliares. Na cultura da soja, o ganho foi de 3,2 sacas por hectare (sc/ha), em milho 4,4 sc/ha, na comparação no feijão obteve 1,5 sc/ha de incremento e, na cultura do algodão, 1,5 sc/ha.

Para o diretor de desenvolvimento da De Sangosse, além do ganho em produtividade, os produtores devem observar os conceitos de sustentabilidade da solução biológica. “Tem baixo impacto ambiental e maior segurança para a manipulação do produto em campo”, completa. O Restrict® possui efeito fitotônico, de crescimento da planta, tem carência zero e em culturas frutíferas o produto não deixa resíduos nos frutos.

O profissional ressalta que na maioria dos casos é importante que o Restrict® seja aplicado junto com os fungicidas de sítio específico, pois a solução entrará no manejo como fungicida protetor, da mesma forma que os protetores químicos. “É também de extrema importância uma boa tecnologia de aplicação para que o produto seja bem distribuído na lavoura, e evitar a aplicação junto com bactericidas, que afetam as bactérias do produto”, finaliza.

Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink

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