Imagem: Pixabay
A possibilidade de que o relatório de oferta e demanda norte-americana de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que sai nesta quarta-feira (12), possa indicar corte na safra do país também influenciou no cenário positivo.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em uma produção de 13,891 bilhões de bushels de milho em 2022/23, ficando abaixo dos 13,944 bilhões de bushels indicados em setembro e aquém dos 15,115 bilhões de bushels registrados na safra 2021/22. A produtividade média deverá atingir 171,9 bushels por acre, menor frente ao rendimento indicado em setembro, de 172,5 bushels por acre e aquém também do rendimento registrado na safra 2021/22, de 177 bushels por acre.
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O USDA deve indicar a projeção de área colhida nos Estados Unidos em 80,8 milhões de acres, sem alterações frente ao mês passado. Os estoques finais de passagem da safra 2022/23 norte-americanos devem ser indicados em 1,127 bilhão de bushels, ante os 1,219 bilhão de bushels indicados no mês passado.
Para a safra global 2022/23, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 301,6 milhões de toneladas, contra os 304,5 milhões de toneladas indicados em setembro. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2021/22 sejam apontados em 307,7 milhões de toneladas, abaixo das 312,1 milhões de toneladas indicadas no mês passado.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 6,98 1/4 por bushel, ganho de 15,00 centavos de dólar, ou 2,19%, em relação ao fechamento anterior. A posição março fechou a sessão a US$ 7,04 3/4 por bushel, alta de 13,75 centavos, ou 1,98% em relação ao fechamento anterior.
Por: Lessandro Carvalho | SAFRAS & Mercado