Na tarde desta terça-feira (24), as referências futuras do milho, além disso, seguem trabalhando com baixas na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 12h57 (Horário de Brasília), os principais contratos operam com quedas de 4,50 a 5,00 pontos.
O vencimento contrato dezembro/23 trabalhava em US$ 4,85 por bushel e com baixa de 5,00 pontos. O vencimento março/24 valia US$ 4,99 por bushel e com recuo de 4,50 pontos. O mercado negociava o contrato de maio de 2024 a US$ 5,07 por bushel, registrando uma desvalorização de 4,75 pontos, enquanto o contrato de julho de 2024 estava avaliado em US$ 5,12 por bushel, sofrendo uma queda de 4,50 pontos. Portanto, a situação do mercado de milho na CBOT permanece desafiadora.
Segundo as informações da Reuters Internacional, os contratos futuros do milho em Chicago caíram pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, atingindo mínimas de uma semana, enquanto os mercados permaneciam pressionados pelo avanço da colheita nos EUA.
No relatório semanal divulgado após o fecho do mercado de segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou estimativas importantes. Eles afirmaram que os agricultores norte-americanos haviam colhido 75% de sua safra de soja até domingo. Além disso, relataram que 59% da safra de milho já estava colhida até o mesmo dia.
CBOT e B3
Na Bolsa Brasileira (B3), analogamente, as negociações futuras do milho seguem operando com desvalorizações. As principais cotações trabalhavam, enfim, com valores na faixa entre R$ 59,54 a R$ 63,38 por volta das 13h00 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/23 era cotado a R$ 59,54 com decerto desvalorização de 0,57%, o janeiro/24 valia R$ 63,38 com queda de 0,95%.
O mercado já vem sentindo este peso do dólar desde o início da semana, bem como a liquidez um pouco mais contida, com negócios internos mais tímidos, porém, com exportações ainda bastante fortes.
“Os negócios estão fluindo e a maior parte com destino aos portos e pouco para o mercado interno que continua mostrando fraco interesse dos compradores das indústrias de ração que apontam que receberam muito milho da safrinha a fixar e, desta forma, vão trabalhar com este grão, atuando pouco no milho livre”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Fonte: Andressa Simão | Notícias Agrícolas