Imagem: Pixabay
A semana anterior foi marcada pela continuidade do plantio da 2ª safra de milho.
Num futuro próximo, a demanda pelo milho norte-americano deve continuar aquecida, considerando que, nesse momento, os EUA possuem volumes satisfatórios e de fácil acesso para negociar. De acordo com Ruan Sene, analista de mercado da Grão Direto, o Brasil deve retomar seu destaque no segundo semestre, com a colheita da 2ª safra de milho.
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“A demanda pelo milho norte-americano deve continuar aquecida, considerando que, nesse momento, os EUA possuem volumes satisfatórios e de fácil acesso (comparado ao da Ucrânia) para negociar. O Brasil deve retomar seu destaque no segundo semestre, com a colheita da 2ª safra de milho. Na sexta-feira (31/03), o USDA divulgará atualizações dos números de intenção de plantio de milho 2023/24 nos EUA, em que poderá apresentar uma diminuição da área projetada inicialmente, gerando sustentação para as cotações de Chicago. O próximo mês será marcado pelo início dos trabalhos de plantio, dividindo a atenção do mercado com o Brasil”, comenta.
A semana anterior foi marcada pela continuidade do plantio da 2ª safra de milho, renovação do acordo de exportação do Mar Negro e aumento da demanda pelo milho norte-americano. “Diante disso, as cotações de Chicago finalizaram a semana sendo cotadas a U$ 6,44 o bushel (+1,42%) para o contrato com vencimento em maio/23. Já o mercado físico brasileiro teve uma semana de desvalorização”, indica.
“O plantio do milho 2ª safra segue evoluindo, mesmo estando fora da janela ideal. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atingiu 85,1% a nível nacional. Dentre os estados, São Paulo é o que possui maior atraso, com apenas 50% da área plantada, seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 63%. Caso esse atraso persista até o fim do mês, poderá acarretar em um aumento da área de sorgo em detrimento ao milho, devido a fatores de risco climático”, conclui.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink