Imagem: Pixabay
Às 8h09 (horário de Brasília) desta segunda-feira (4), o contrato de maio do milho cotado na Bolsa de Chicago (CBOT) registrava forte alta de 9,50 pontos e 1,29%, negociado a US$ cents 744,50/bushel; o de julho subia 11,00 pontos e 1,52%, a US$ cents 732,75/bushel.
Na sexta-feira (1º), o vencimento de maio do cereal desvalorizou 1,84%, com desvalorização de 2,52% na semana. Repercutiu no grão a queda do petróleo WTI na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), fator que diminui a competitividade do etanol à base de milho.
Nesta manhã, os preços recebiam suporte pela continuidade da guerra no Leste Europeu, que chega ao 40º dia. Os últimos encontros entre as delegações russas e ucranianas não avançaram conforme o esperado e nenhum acordo de cessar-fogo deve ocorrer no curto prazo.
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A demanda internacional aquecida também impulsiona os preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) reportou uma venda de 136 mil toneladas de milho para destino não revelado na sexta-feira, com envio programado para o ano comercial 2021/22 – na semana, as comercializações totalizaram 263,92 mil t.
O USDA divulga hoje o relatório de embarques referente à semana encerrada em 31 de março.
Informações sobre o comportamento do mercado financeiro global, guerra na Ucrânia, clima na América do Sul e demanda pelo produto norte-americano seguem no radar do mercado.
Fonte: DATAGRO