Imagem: Pixabay
Se fosse um país, estado ocuparia a terceira posição entre os maiores produtores mundiais da oleaginosa.
Se o Mato Grosso fosse um país, ocuparia a terceira posição entre os maiores produtores mundiais de soja. O estado pode responder por quase 29% da produção brasileira da oleaginosa na safra 2022/23, levando em consideração a última estimativa da DATAGRO Grãos, de 150,81 milhões de toneladas do grão para o Brasil – 43,4 mi de t em MT.
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Na safra 2021/22, os maiores produtores do mundo foram Brasil, Estados Unidos e Argentina, respectivamente. As posições não devem mudar neste ciclo, mas a atual projeção da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) aponta expressiva queda de mais de 35% da safra argentina atual ante a média dos últimos cinco anos, o que significa que o país sul-americano deverá colher 29 mi de t.
Os últimos números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgados no dia 8 de março, preveem a produção do país norte-americano em 116,38 mi de t na safra 2022/23.
“A participação de Mato Grosso na produção do Brasil é tanta que, se fôssemos um país e tirássemos a produção do estado da conta nacional, o Brasil passaria a ser o segundo maior produtor mundial, perdendo para os EUA”, diz Anderson Lombardi, secretário adjunto de Agronegócio e Investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de MT (Sedec).
Produção de milho do MT deve ultrapassar a de soja pela 2ª safra consecutiva
Pela segunda temporada seguida, o Mato Grosso deverá colher mais milho do que soja. A atual estimativa da DATAGRO Grãos indica 47,208 milhões de toneladas, somando as safras de verão (528 mil t) e de inverno (46,680 mi de t).
Com isso, o estado também deve ultrapassar a Argentina, cuja produção em 2021/22 foi de 52 mi de t, mas deve cair para menos de 38 mi de t em 2022/23, de acordo com a BCBA.
Fonte: Datagro