Participamos da edição especial da revista Química e Derivados. Nosso especialista Renan Fernandes, compartilhou insights sobre o mercado de glicerina e o impacto que será gerado com a introdução do Diesel B15.
O artigo destaca a diferença entre a glicerina produzida por via química e a produzida por via fermentativa. Na primeira, obtém-se a partir da hidrólise de óleos e gorduras, enquanto na segunda, obtém-se por meio da fermentação de açúcares. Ambos os métodos resultam na obtenção de glicerina pura, amplamente utilizada na indústria de cosméticos, farmacêutica, alimentos, tintas, entre outros setores. No Brasil, a rota química predominante obtém glicerina refinada com um grau de pureza de 99,50% através da hidrólise de gorduras animais e óleos vegetais, atendendo às demandas do setor cosmético por meio do processo de refino.
Perspectivas e desafios
Renan aborda o cenário atual da produção e exportação de glicerina no Brasil. Primeiramente, o especialista destaca que o país é um grande produtor devido à produção de biodiesel. Além disso, ele ressalta que a China e a União Europeia são os principais mercados para a glicerina brasileira. Em seguida, Renan enfatiza que o aumento da demanda por produtos de higiene pessoal e domissanitários durante a pandemia impulsionou o consumo de glicerina refinada no Brasil.
Dessa forma, é evidente a importância desse mercado para a economia brasileira e a relevância da glicerina como um produto de destaque. O aumento da demanda por produtos de higiene pessoal e domissanitários durante a pandemia impulsionou o consumo de glicerina refinada. O mercado interno está sujeito a mudanças tributárias devido à reforma tributária, mas o setor espera um crescimento positivo no segundo semestre de 2023 devido a programas habitacionais e de carros populares do governo e à demanda regional, especialmente com a redução da produção de biodiesel na Argentina.
Confira nosso artigo na edição 648, página 36.
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