No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços estão se movendo pouco, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “ No porto gaúcho, as cotações da soja foram de R$ 129,00 (+0,30) para entrega e pagamento em abril, e de R$ 130,50 para entrega e pagamento em maio. Enquanto isso, em outras localidades, todas as demais posições apresentaram queda de R$ 1,00. Em Ijuí, o preço foi de R$ 122,00. Em Passo Fundo, registrou-se R$ 122,00, e em Santa Rosa, chegou a R$ 121,00″, comenta.
Tanto os preços quanto os negócios estão parados em Santa Catarina. Afinal, em Santa Catarina, os preços da soja não apresentaram alterações, apesar da instabilidade observada no mercado. Contudo, as cotações indicadas no porto catarinense permaneceram em R$ 126,00 por saca para entrega e pagamento em abril. Em Chapecó, o preço foi de R$ 111,50, conforme indicado.
Variações e expectativas nos preços de grãos do Brasil
No Paraná os preços recuaram, com quedas de até R$ 3,00/saca. “Os negócios que vemos são raros e resultado de uma frequente necessidade de manutenção da estrutura. Apesar disso, com a maior consistência do trigo e do milho, a atenção está voltada para esse mercado. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 120,00 por saca CIF Ponta Grossa (-2,50), com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
O Mato Grosso do Sul tem preços parados e negócios lentos. “Chegamos na sexta-feira com a mesma impressão de que o mercado não está exprimindo seu potencial. Vimos excelentes negócios sendo efetuados nas semanas passadas, valores acima de 100.000 toneladas, mas para essa não chegamos sequer a metade disso, produtor passa a segurar aguardando que os preços subam muito”, informa.
O mesmo ocorre no Mato Grosso. “No estado de Mato Grosso, de forma geral, os preços têm sido positivos, mas essa semana muito se viu em modificação de preços de fretes e prêmios, dessa forma, mesmo em dias em que o mercado subiu como um todo, pouco vimos em resultado real, pois esses outros fatores variavam para baixo”, conclui.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink