Exportadores de cacau temem queda na produção

Exportadores de cacau temem queda na produção
Imagem: Canva

Exportadores multinacionais de cacau que operam na Costa do Marfim, o maior produtor mundial dessa commodity, portanto, estão preocupados com uma possível queda no fornecimento dos agricultores nos próximos meses. Além disso, o clima adverso impactou as safras, o que levantou o temor de que algumas empresas possam não conseguir cumprir seus contratos.

Até o momento, nesta temporada, o volume de grãos chegando aos portos aumentou 34% em relação ao mesmo período de 2023-2024. No entanto, a última temporada foi a pior em uma década, segundo um diretor de uma empresa compradora europeia, que preferiu não se identificar.

“Se você comparar as chegadas com 2022, uma temporada normal, estamos 15% abaixo disso. Isso significa que a situação não é nada boa, apesar das aparências”, afirmou um exportador europeu.

Impactos do clima nas safras de cacau

Nas regiões oeste e sudoeste, responsáveis por mais da metade da produção de cacau na Costa do Marfim, as fortes chuvas trouxeram grandes prejuízos às plantações.

“Estávamos felizes no começo de outubro, mas as chuvas chegaram e estragaram tudo. Hoje, só temos algumas vagens para colher e nada mais”, lamentou Daniel Konan Kanga, agricultor com seis hectares na cidade de Duekoue, no oeste do país.

A situação é semelhante em Soubre, no sudoeste, onde o produtor Simon Djedje, dono de cinco hectares, relatou: “Não há mais nada para colher.”

Perspectivas para o setor de cacau

Cooperativas, compradores e intermediários afirmam que concluíram a maior parte da colheita principal em novembro e que a escassez deve persistir até fevereiro ou março. Normalmente, a safra principal atinge o pico em dezembro, enquanto a colheita intermediária começa em abril.

“Não vejo como poderemos atingir nossas metas de volumes com dois ou três meses de baixas chegadas”, declarou o diretor de uma multinacional exportadora no porto de San Pedro.

Ele reforçou que a produção será fraca até janeiro ou fevereiro, possivelmente até março, e descreveu a situação como “insustentável” para o setor.

Fonte: Ange Aboa | Notícias Agrícolas

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