As vendas externas da agropecuária brasileira tiveram um crescimento de 17,5% pela média diária nos quatro primeiros meses do ano, comparando com igual período do ano anterior, apontam dados divulgados, nesta segunda-feira (04), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apesar da pandemia do novo coronavírus, o trabalho de abertura de mercado para os produtos agropecuários brasileiros continua trazendo bons resultados para o país. Houve aumento das exportações para a Ásia, com destaque para a China. A participação do agro no total das exportações passou de 18,7% em 2019 para 22,9% em 2020.
Os produtos que tiveram aumento no período foram: soja (+ 29,9%, de US$ 8.968,3 milhões para US$ 11.653,7 milhões), algodão em bruto (+ 69,5%, de US$ 659,2 milhões para US$ 1.117,6 milhões), madeira em bruto (+ 28,9%, de US$ 26,1 milhões para US$ 33,6 milhões), mel natural (+ 17,2%, de US$ 18,4 milhões para US$ 21,6 milhões), especiarias (+ 3,2%, de US$ 85,7 milhões para US$ 88,5 milhões).
Alguns produtos do agronegócio bateram recordes históricos mensais de exportações em volume no mês de abril, como soja, com 16,3 milhões de toneladas; farelo de soja, com 1,7 milhão de toneladas; carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, com 116 mil toneladas; carne suína, com 63 mil toneladas e algodão bruto, com 91 mil toneladas. Por outro lado, tiveram queda: trigo, centeio e milho não moído, exceto milho doce, café não torrado, animais vivos, frutas e nozes.
Ásia
As exportações brasileiras (de todos os setores) para a Ásia subiram 15,5% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2020. O mercado asiático passou a representar 47,2% do total de nossas exportações. Apesar do impacto da pandemia sobre a economia chinesa, as exportações brasileiras para a China cresceram 11,3% no período, com destaque para a soja (+ 28,5%), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 85,9%), carne suína fresca, refrigerada ou congelada (+153,5%) e algodão em bruto (+ 79,%).
Os números do primeiro quadrimestre mostram que, em dólares, a China comprou do Brasil o triplo do importado pelos Estados Unidos e o dobro demandado pela União Europeia.
Fonte: DATAGRO
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