As exportações brasileiras de soja para a China cairão 2% em comparação com as expectativas anteriores, depois que autoridades do governo chinês se comprometeram a comprar bilhões de dólares em produtos agrícolas dos EUA como parte de um acordo comercial mais amplo, disse um lobby comercial nesta sexta-feira.
De acordo com a associação da indústria de vegoil do Brasil Abiove, as exportações do país cairão para 73,5 milhões de toneladas, queda de 1,5 milhão de toneladas em relação às estimativas anteriores.
“Em vista da expectativa de facilitar a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o cenário de exportação prevê uma queda de 2% em relação ao volume anteriormente previsto, representando uma projeção de 73,5 milhões de toneladas”, afirmou Abiove.
A queda ocorre quando a agência disse que o Brasil produziria a maior colheita de todos os tempos, com 123,7 milhões de toneladas, e veria um número recorde de grãos na imprensa com 43,4 milhões de toneladas, com alta demanda por biodiesel.
Tão grande quanto parece, a estimativa da Abiove para a colheita cai mais de 1 milhão de toneladas abaixo do palpite de 125 milhões de toneladas do USDA.
Como resultado, a produção de refeições chegará a 33,9 milhões de toneladas.
Fonte: Agricensus