A Aboissa esteve presente na 2ª Conferência Internacional UNEM DATAGRO, um dos mais relevantes encontros sobre etanol de milho, consolidando nosso compromisso com as principais agendas da bioenergia no Brasil.
Panorama Estratégico do Etanol de Milho no Brasil
A cadeia do etanol de milho está em franca expansão. Há apenas uma década, a produção nacional era de modestos 80 milhões de litros. Atualmente, ultrapassamos 8 bilhões de litros, e as projeções são ainda mais promissoras, indicando que esse volume pode chegar a 16 bilhões nos próximos anos. Somente em 2024, o Brasil exportou para 14 países — um salto significativo que revela a força competitiva e a robustez dessa nova fronteira energética.
Além disso, com uma matriz diversificada — cana e milho — o Brasil é hoje o único país no mundo com grande produção de dois tipos de etanol. E o milho veio para ficar: sua competitividade, alto retorno e geração de coprodutos como o óleo de milho e o DDGs (farelo proteico de alto valor na nutrição animal) reforçam a sinergia entre energia e segurança alimentar.
Relevância do Mato Grosso (MT)
Durante o evento, foi apresentado um panorama do protagonismo do Mato Grosso. O estado construiu a primeira usina de etanol de milho do país. Hoje, já é o segundo maior produtor nacional, com 5,5 bilhões de litros. Além disso, há previsão de alcançar 10 bilhões nos próximos anos.
Nesse contexto, a Aboissa acompanha de perto essa evolução. Mais do que isso, atua de forma estratégica na região.
Ao mesmo tempo, não deixa de lado outros polos essenciais, como Goiás (GO) e Mato Grosso do Sul (MS). Nesses estados, roteiros comerciais dedicados são frequentemente necessários para fortalecer o relacionamento com os principais agentes do setor.
Insights e Projeções de Mercado
A conferência trouxe análises relevantes:
- Plínio Nastari (DATAGRO), destacou que o etanol tem sido 7,5% mais barato que a gasolina desde 2023, o que torna sua mistura na gasolina uma ferramenta de competitividade e sustentabilidade.
- Guilherme Nolasco (UNEM), reforçou que o crescimento superou as expectativas da década e alertou para a necessidade de maior sinergia entre o setor produtivo e o poder público.
- Carlos Fávaro (MAPA), enfatizou o papel do etanol no projeto “Combustível do Futuro”, que fortalece a integração entre etanol, SAF (sustentável para aviação) e biocombustíveis marítimos.
O etanol de milho tem se mostrado um pilar fundamental na transição energética brasileira, contribuindo para a descarbonização, geração de novos empregos, estímulo à produção de proteína animal, e sobretudo, reforçando o papel do Brasil como líder global em bioenergia sustentável.
Na Aboissa, seguimos atentos e comprometidos com as transformações da matriz energética e do agronegócio, conectando inteligência de mercado, parcerias estratégicas e valores sustentáveis para construir um futuro com mais eficiência, competitividade e segurança para todos.
