![Índia importa menos palma em 14 anos, enquanto soja cresce](https://www.aboissa.com.br/wp-content/uploads/2025/02/bandeira-india-1024x419.jpg)
importaciones de aceite de palma pela Índia em janeiro caíram para o nível mais baixo em quase 14 anos com as refinarias passando a usar óleo de soja, que está mais barato, motivadas pelas margens negativas de refino do óleo de palma, informou um importante órgão comercial nesta quarta-feira.
A redução das importações de óleo de palma pela Índia, o maior comprador mundial de óleos vegetais, deverá impactar o mercado. Esse movimento tende a pressionar os preços de referência do óleo de palma da Malásia. Além disso, a queda nas importações indianas pode favorecer os futuros do óleo de soja dos EUA.
As importações de óleo de palma em janeiro caíram 45% em relação a dezembro, para 275.241 toneladas, o menor valor desde março de 2011, informou a Associação de Extratores de Solventes da Índia (SEA).
A Índia importou, em média, mais de 750.000 toneladas de óleo de palma por mês. Esse volume foi registrado ao longo do ano comercial que terminou em outubro de 2024. As informações são da SEA.
Óleo de palma encarece e impulsiona importação de óleos rivais
O óleo de palma geralmente é comercializado com desconto em relação ao óleo de soja e de girassol. No entanto, a queda dos estoques elevou os preços acima dos óleos rivais. Esses óleos, por sua vez, estão com oferta abundante.
As importações de óleo de soja em janeiro aumentaram 5,6%, chegando a 444.026 toneladas. Esse foi o maior volume registrado em sete meses. As importações de óleo de girassol também cresceram, com um aumento de 8,9%. O volume importado atingiu 288.284 toneladas. O órgão do setor divulgou as informações.
Os menores embarques de óleo de palma reduziram as importações totais de óleo vegetal do país em janeiro em 14,8%, para 1 milhão de toneladas, o menor valor em 11 meses, segundo a entidade.
A Índia compra óleo de palma principalmente da Indonésia, Malásia e Tailândia, e importa óleo de soja e óleo de girassol da Argentina, Brasil, Rússia e Ucrânia.
Fonte: Rajendra Jadhav, Anushree Mukherjee e Anjana Anil | Noticias Agrícolas