![Preços da soja caem forte em Chicago](https://www.aboissa.com.br/wp-content/uploads/2025/02/saco-soja-1024x419.jpg)
oh mercado da soja virou e passou a recuar de forma bastante expressiva na Bolsa de Chicago no pregão desta quarta-feira (5) na Bolsa de Chicago. Perto de 13h20 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 10,75 e 14,25 pontos, devolvendo as altas da sessão anterior.
“Na CBOT, dia de realização de lucros, com todo complexo soja operando em queda, com destaque para o óleo de soja”, informa a Pátria Agronegócios. Os futuros do óleo perdem mais de 1,8%, enquanto as baixas no farelo são de pouco mais de 0,8% nas posições mais negociadas.
Apesar das movimentações pontuais desta quarta-feira, o mercado mantém patamares importantes. Há um suporte expressivo nos US$ 10,50 e uma resistência em US$ 11,00 por bushel no spot. É o que explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. “Os fundamentos continuam positivos, mas hoje é um dia de liquidação”, diz. Além disso, há ainda o dólar voltando a subir frente ao real, voltando a pressionar o mercado da oleaginosa na CBOT.
Clima na América do Sul e tarifas dos EUA impactam mercados
Os preços têm avançado também de olho nas condições de clima da América do Sul. As previsões seguem apontando para muito calor e quase nenhuma chuva para o Rio Grande do Sul e Argentina, efeitos de uma nova onda de calor que deve acometer as regiões. Assim, as expectativas seguem sobre os novos cortes que podem sofrer as colheitas tanto do Brasil, quanto da Argentina, principalmente pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu novo boletim mensal de oferta e demanda que chega na próxima semana.
No paralelo, olhos sobre Donald Trump e suas tarifas. As relações comerciais com a China se desalinharam com taxas impostas pelos EUA no sábado (1) e já retaliadas pela nação asiática na terça-feira (4), dando início a uma nova fase da guerra comercial. E assim, os traders buscam agora entender como os mercados continuarão reagindo a este cenário.
Fuente: Carla Mendes | Noticias Agrícolas