Apesar de baixas pontuais nesta sexta-feira, o maíz permaneceu forte na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) na comparação semanal, segundo informações da TF Agroeconômica. “O movimento de recuo deveu-se principalmente à baixa no cenário internacional e ao dólar, haja visto que neste momento, em que tradings buscam o milho no porto com prêmios fortalecidos, uma combinação entre oscilação negativa para a moeda e a bolsa de referência significa menor poder de barganha nas negociações”, comenta.
“A visão de analistas, no entanto, é de continuidade das altas, por fatores como o alto avanço de colheita – que neste momento beira os 85% na média nacional – e a demanda internacional, que vem se demonstrando forte para o Brasil desde o início do mês. Setembro/24 fechou a R$61,08, variando -R$0,31 no dia. +R$1,94 na semana. Novembro/24 a R$64,90, -R$0,18 no dia, +R$2,04 na semana. Janeiro/25 a R$68,00, -R$0,40 no dia, +R$1,45 na semana.
Análise de mercado: Alta nas cotações de milho na B3
Em Chicago o milho fechou em baixa com realização de lucros, mas semana ainda tem saldo positivo. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -2,83 % ou $ -11,50 cents/bushel a $ 394,50. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -2,55 % ou $ -10,75 cents/bushel a $ 410,00”, indica.
“Chuvas no centro-leste do cinturão do milho/soja incentivaram Fundos de Investimentos a realizarem lucros após cinco altas consecutivas. No mercado físico americano, preços maiores permitiram que produtores vendessem estoques, aumentando a disponibilidade de grãos.”, conclui.
Fuente: Leonardo Gottems | Agroenlace