O contrato de fevereiro do óleo de palma encerrou a sessão desta quinta-feira (23) em estabilidade com viés de baixa (-0,05%) na Bolsa de Derivativos da Malásia (MDEX), cotado a US$ 1.004,75/tonelada, mas com ganho semanal acumulado de 1,95%. O vencimento de março caiu 1,25 ponto e 0,13%, a US$ 971,50/t.
Neste pregão, o desempenho negativo na Bolsa de Dalian, que recuou 2,25%, pressionou os preços da commodity. Quanto ao rendimento da soja na bolsa chinesa, o contrato mais ativo caiu 1,29%.
A China, maior compradora de soja do planeta, revelou que cinco empresas brasileiras não atendiam às normas de saúde vegetal e, por isso, interrompeu o recebimento de suas remessas da commodity, causando uma onda de vendas nos mercados.
Na véspera (22), Achmad Maulizal, autoridade da BPDPKS, agência de fundos para o óleo de palma da Indonésia, afirmou que a entidade já retomou os fundos para subsidiar os programas obrigatórios de replantio e biodiesel da commodity.
Além disso, ainda repercute a informação sobre a queda nas exportações malaias de produtos de palma. Entre os dias 1º e 20 de janeiro, as exportações caíram entre 18,2% e 23%. Esses números foram divulgados pelas empresas de inspeção de cargas, Intertek Testing Services e AmSpec Agri Malaysia, reforçando a preocupação com o desempenho do mercado.
No radar, uma pesquisa da Reuters revelou uma projeção de alta nos contratos futuros de óleo de palma bruto da Malásia em 2025. A previsão indica um aumento em relação aos preços registrados em 2024. Essa expectativa está atrelada ao crescimento do consumo de biodiesel à base da commodity.
Source: datagro