
O contrato de abril do Palm oil encerrou a sessão desta terça-feira (11) em leve alta de 4,75 pontos e 0,45% na Bolsa de Derivativos da Malásia (MDEX), cotado a US$ 1.049,00/tonelada.
Por outro lado, o vencimento de maio recuou 1,75 pontos e 0,17%, a US$ 1.016,00/t. Neste pregão, a queda nos estoques da Malásia e o aumento nas importações da Índia impulsionaram os preços da commodity.
Segue repercutindo, portanto, a informação do Conselho Malaio de Óleo de Palma (MPOB), que relatou uma queda de 4,31% nos estoques totais da commodity na Malásia. Como consequência, o volume caiu para 1,51 milhão de toneladas, atingindo assim o menor nível em 22 meses.
Em paralelo, a Associação de Extratores de Solventes da Índia reportou um aumento nas importações de óleo de palma do país. Em fevereiro, o volume importado cresceu 35,7% em relação a janeiro. Com isso, as importações atingiram 373.549 mil toneladas.
Limitando maiores avanços, o rendimento negativo da palma na Bolsa de Dalian (DCE), que recuou 2,42% no pregão, pressionou os preços da commodity. Além disso, o óleo de soja também fechou em queda, desvalorizando 1,92%.
O relatório dos pesquisadores de carga da Malásia continua reverberando no mercado. Eles informaram uma queda nas exportações de óleo de palma entre 25,8% e 38,3% no período de 1º a 10 de março. Essa redução foi registrada em comparação com o mesmo período de fevereiro.
Ademais, o ringuite malaio se fortaleceu 0,25% em relação ao dólar, fator que torna o óleo de palma menos atraente para compradores estrangeiros.
Source: datagro