A primeira edição da PalmaCon, realizada em Belém (PA) nos dias 23 e 24 de outubro, reuniu especialistas e empresas do setor de óleo de palma para discutir sustentabilidade, potencial de mercado e o uso da palma na indústria. O evento destacou o impacto socioeconômico da cultura para agricultores locais e foi organizado pela Abrapalma, em um contexto onde o Pará lidera a produção nacional.
Representando a Aboissa, Michel Aboissa apresentou uma análise abrangente do mercado de palma, destacando a importância estratégica do Brasil no setor. Michel afirma que o país possui grande potencial de crescimento sustentável, especialmente em áreas degradadas adequadas para a expansão da produção. Durante a apresentação, ele destacou o impacto econômico positivo da palma para comunidades locais, especialmente ao apoiar pequenos produtores e fomentar a agricultura familiar.
Desafios e oportunidades para o setor de óleo de palma
Michel também abordou os desafios que o setor enfrenta atualmente. A variabilidade climática, agravada pela seca prolongada desde o quarto trimestre de 2023, tem afetado negativamente as plantações. Além disso, a forte competição com outras oleaginosas, que atingiram safras recordes, e a preferência crescente por blends de óleo mais econômicos são pontos de pressão para a indústria de palma. Esses fatores impactam diretamente a demanda no mercado doméstico e internacional, tornando essencial a adaptação das estratégias de mercado.
A primeira edição da PalmaCon reforça o papel crucial do Pará na produção nacional de óleo de palma, concentrando 85% da produção no Brasil. O estado tem as condições climáticas e geográficas ideais, além de áreas já degradadas, mapeadas para o cultivo sustentável da palma. Esses fatores, junto ao compromisso com práticas de baixo impacto ambiental e apoio à agricultura familiar, posicionam o Pará como um motor de desenvolvimento no setor. A PalmaCon serve, portanto, como uma plataforma para compartilhar inovações. O evento promove o avanço da palma como uma alternativa renovável e econômica para setores como alimentos e combustíveis. Dessa forma, alinha o Brasil às demandas globais por energia sustentável.
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