Diversos fatores deverão marcar a semana no mercado, impactando as cotações de milho. Um desses fatores é o conflito geopolítico que envolve a Rússia e a Ucrânia. Embora tenha havido uma certa “normalização” nesse conflito após os ataques entre os dois países, qualquer nova movimentação nessas regiões pode aumentar a volatilidade dos preços do milho em Chicago.
Além disso, a preocupação com as condições climáticas continua a influenciar o mercado de milho. Após uma semana com poucas chuvas e altas temperaturas, a previsão é que essas condições climáticas se mantenham, o que aumenta a preocupação com a produção de milho.
É importante observar a qualidade das lavouras norte-americanas. Devido às chuvas irregulares e às altas temperaturas, espera-se que a qualidade das lavouras classificadas como boas/excelentes diminua ainda mais nesta semana.
Perspectivas para as Exportações e a Colheita de Milho no Brasil
As exportações brasileiras de milho também estão no radar dos investidores. Embora o Secex não atualize oficialmente, espera-se que as exportações de milho se aqueçam em setembro, podendo superar as 6,42 milhões de toneladas de 2022.
No Brasil, as previsões climáticas indicam a presença de chuvas em várias regiões do país. Isso pode afetar o ritmo da colheita, mas não há preocupações excessivas neste momento.
Segundo o especialista, a tendência é que as cotações do milho continuem a se desvalorizar. Isso se deve principalmente à evolução da colheita no Brasil, que está em pleno andamento. A oferta crescente de milho no mercado pode pressionar os preços para baixo.
Em resumo, uma combinação de fatores influenciará o mercado de milho esta semana, incluindo o conflito geopolítico, as condições climáticas, a qualidade das lavouras, as exportações brasileiras e a evolução da colheita. Os investidores devem ficar atentos a esses elementos para tomar decisões informadas sobre suas posições no mercado de milho.
Fonte: Seane Lennon | Agrolink