O uso de óleo de palma certificado na União Europeia (UE) diminuiu 1% em 2022 em comparação com o ano anterior, de acordo com uma pesquisa da associação comercial FEDIOL anunciada em 13 de novembro.
No ano passado, o uso de óleo de palma sustentável certificado (CSPO) na Europa totalizou 64%, com a participação do óleo de palmiste sustentável certificado (PKO) caindo 2% para 45%, afirmou a associação, que representa o setor de óleo vegetal e farinha de proteína da UE.
A FEDIOL conduz uma pesquisa anual sobre os volumes de óleo de palma bruto (CPO) e PKO que entram nas plantas de refino dos membros participantes da FEDIOL na UE.
Refinarias de óleo de palma registram menores volumes em 2022, destaque para diminuição nas produções de CSPO e PKO
No ano passado, os membros da associação refinaram um volume total de 3,03 milhões de toneladas de óleo de palma, uma queda de 7,4% em comparação com os volumes de 2021.
Contudo, a diminuição no volume representou a continuação da tendência de queda registrada desde 2017, afirmou a organização.
Os volumes totais de CSPO atingiram 1,9 milhão de toneladas, uma redução de -0,5% em relação a 2021.
A cadeia de custódia segregada comercializou a maior parte da CSPO. Houve uma diminuição constante na utilização do método de balanço de massa. Nesse método, não há separação física da CSPO. Contudo, a proporção do produto certificado é contabilizada no produto final.
Os números do monitoramento revelam dados sobre o PKO em 2022. Membros da FEDIOL refinaram 343.000 toneladas, uma leve queda de 1% em relação a 2021. Já os volumes totais de PKO sustentável certificado tiveram uma queda mais significativa, atingindo 5% no mesmo período, conforme afirmou a FEDIOL.
A rastreabilidade é alta, atingindo 98% para o óleo de palma e 100% para o OMP. Isso ocorre até as usinas de processamento dos frutos de palma.
Fonte: Oils & Fats International