A Bolsa de mercadorias de São Paulo cedeu à pressão do dólar. Hoje, o milho sofreu uma queda, conforme divulgado pela TF Agroeconômica.”As altas na moeda americana na semana passada tiveram um tom diferente nesta semana. Isso ocorreu devido ao encerramento do ciclo de aumento dos juros nos EUA”, comentou.
A expectativa de o Federal Reserve ter encerrado o ciclo de alta de juros na sua última reunião de política monetária, em março, então contribui para as recentes quedas. A pressão também se apresentou do lado internacional, onde no dia de hoje a Bolsa de Chicago apresentou baixas de até 2,75 pontos nos principais vencimentos. Diante deste quadro, inegavelmente, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,49, baixa de R$ -0,73 no dia, alta de R$ 0,72 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 64,52, baixa de R$ -0,82 no dia, alta de R$ 0,77 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 68,41, baixa de R$ -1,02 no dia e alta de R$ 1,12 na semana.
Milho fecha em baixa em Chicago devido ao avanço da colheita nos EUA
Na bolsa de Chicago o milho fechou em baixa com avanço da colheita nos EUA e fraca demanda. Por conseguinte, “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,56 % ou $ -2,75 cents/bushel a $ 485,50. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,50 % ou $ -2,50 cents/bushel a $ 501,25”, indica.
Assim sendo, o avanço da colheita e a expectativa de uma safra robusta nos EUA pesaram sobre os contratos. Segundo analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, o USDA deverá reduzir na quinta-feira sua estimativa de produção e produtividade no país. Alguns analistas, porém, acreditam que o relatório poderá trazer estimativas maiores de produção e rendimento, disse Steve Freed, da ADM Investor Services”, conclui.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink