Conhecemos mais sobre a legislação europeia de importação do que eles mesmos, diz CNA

Conhecemos mais sobre a legislação europeia de importação do que eles mesmos, diz CNA
Imagem: Pixabay

A CNA participou, de 16 a 20 de outubro, de uma missão à Europa, promovida pelo Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (Pam Agro) da Apex-Brasil, para apresentar a sustentabilidade do agro e buscar oportunidades de negócios para o setor no continente.

O grupo teve programação em Roma, na Itália, e Paris, na França, onde participou de reuniões com governo, setor privado e representantes de associações de produtores locais. Ainda assim, Felipe Spaniol, o coordenador de Inteligência Comercial e Defesa de Interesses da CNA, compôs a comitiva e relatou como os dois países veem o agro brasileiro, destacando o protecionismo em relação aos produtos locais e a preocupação com o meio ambiente.

“Uma coisa curiosa é que nós conhecemos mais sobre a legislação europeia de importação, acordo Mercosul/União Europeia do que eles mesmos. Percebi que existe um olhar muito voltado para o seu próprio processo produtivo e falta de informação, seja do regulamento técnico europeu ou da realidade do mercado brasileiro”, disse.

“Na Itália, por exemplo, eles valorizam muito a produção local e promovem o pequeno produtor.

Na França, as ONGs já estão exercendo uma ação mais intensa sobre a imagem do futuro do consumo, que necessita de um repensar. O poder do consumidor e da imagem dos produtos agropecuários é mais sensível. Eles têm muito mais preocupação com isso do que na Itália, contudo.

O coordenador ressaltou que o foco dos encontros nos dois países foi justamente mostrar o quanto a agricultura brasileira é sustentável e que o produtor rural, principal afetado pelas mudanças climáticas, é o mais interessado em proteger o meio ambiente, que é de onde vem sua renda.

CNA reforça compromisso com sustentabilidade e cooperação no setor agropecuário

“Mostramos que o Código Florestal está na vanguarda de legislações ambientais em comparação com outros países. Então, a gente tem um critério e rigor muito mais desenvolvidos do que a imagem que eles tentam passar, porque na verdade, eles não conhecem a realidade do Brasil”.

Felipe Spaniol afirmou que a missão teve dois objetivos principais. O primeiro foi estreitar os laços entre o setor privado brasileiro e europeu. O segundo foi compreender a percepção do consumidor europeu em relação à produção agropecuária. A missão também visou analisar os hábitos de consumo desse público.

“É importante que nos posicionemos e que aquilo que já é feito no Brasil possa ser reconhecido lá fora, aliás. Mostrar nossa imagem de sustentabilidade, construir relacionamentos e buscar oportunidades de cooperação. Nosso trabalho no Brasil pode servir de referência para o mundo, decerto,” completou.

A comitiva participou de eventos significativos em sua viagem. Eles estiveram no World Food Forum da FAO e no World Food Day na Embaixada do Brasil em Roma. Além disso, participaram de um painel na embaixada brasileira em Paris. Nesses eventos, discutiram tópicos cruciais, como a relevância da ciência para a agropecuária futura e os efeitos das mudanças climáticas na produção de alimentos.

Fonte: Datagro

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