Capacidade de armazenagem agrícola brasileira cresce 2,5% no primeiro semestre


Imagem: Pixabay


No 1º semestre de 2021, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 180,6 milhões toneladas, 2,5% superior ao semestre anterior, apontam dados do IBGE. O número de estabelecimentos subiu também 2,5% em relação ao segundo semestre de 2020.

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.112) e o Mato Grosso possui a maior capacidade: 44,4 milhões de toneladas. O estoque de produtos agrícolas totalizou 59,2 milhões de toneladas, uma alta de 12% frente às 52,9 milhões de toneladas de 30 de junho 2020.

Neste primeiro semestre de 2021, as Regiões Sul, Nordeste e Norte tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 5,7%, 3,8% e 1,7%, respectivamente, enquanto as Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas de 1,1% e 0,6%. Em relação aos estoques dos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de soja representaram o maior volume (36,7 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (11,4 milhões), arroz (5,5 milhões), trigo (2,4 milhões) e café (1,0 milhão). Estes produtos constituem 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.

Capacidade dos silos chega a 90,4 milhões de toneladas, com alta de 3,6%.

Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 90,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2021, o que representa 50,0% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2020, a capacidade dos silos cresceu 3,6%.

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Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 67,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 2,4% superior à verificada no período anterior. Este tipo de armazenagem é responsável por 37,5% da armazenagem nacional.

Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 22,5 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 1,6% em relação ao segundo semestre de 2020. Esses armazéns contribuem com 12,5% da capacidade total de armazenagem.

Por região, os silos predominam na Região Sul, sendo responsáveis por 62,7% da capacidade armazenadora da região e 50,3% da capacidade total de silos do país. O tipo graneleiros e granelizados aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 54,0% da capacidade da Região e 55,9% da capacidade total. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam na Região Sul (34,9%), seguido de perto pela Região Sudeste (31,5%). Estas duas regiões juntas correspondem a 66,4% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.

Regiões Sul, Nordeste e Norte tiveram aumentos no número de estabelecimentos.

Com 8 098 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2021, a pesquisa apresentou acréscimo de 2,5% no número de estabelecimentos ativos quando comparada com o segundo semestre de 2020. As Regiões Sul, Nordeste e Norte tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 5,7%, 3,8% e 1,7%, respectivamente, enquanto as Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas de 1,1% e 0,6%.

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.112), seguido do Mato Grosso (1.363) e Paraná (1.334). Mato Grosso tem a maior capacidade de armazenagem do País, com 44,4 milhões de toneladas. Deste total, 59,8% são do tipo graneleiros e 33,3% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná têm 34,3 e 32,6 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, e o silo é predominante nesses estados.

Estoque de milho cai 14%, mas soja, arroz, trigo e café têm alta.

O estoque de produtos agrícolas totalizou 59,2 milhões de toneladas, uma alta de 12% frente às 52,9 milhões de toneladas de 30 de junho 2020.

No primeiro semestre de 2021, houve acréscimos nos estoques de soja (19,3%), arroz (33,8%), trigo (29,3%) e café (14,0%), frente ao primeiro semestre de 2020, enquanto o estoque de milho recuou (-14,2%). Estes produtos constituem 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa. Os 3,8% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Fonte: DATAGRO

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