A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,787 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,626 bilhões, na primeira semana de junho de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,207 bilhões e importações de US$ 2,419 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No ano, as exportações totalizam US$ 88,724 bilhões e as importações, US$ 71,365 bilhões, com saldo positivo de US$ 17,359 bilhões e corrente de comércio de US$ 160,089 bilhões.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média até a primeira semana de junho de 2020 (US$ 841,33 milhões) com a de junho de 2019 (US$ 968,74 milhões), houve queda de -13,2%, em razão da diminuição nas vendas da Indústria Extrativista (-35,1%) e dos produtos da Indústria de Transformação (-18,0%). Por outro lado, aumentaram as vendas em Agropecuária (24,6%).
A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição das vendas dos seguintes produtos da Indústria Extrativista: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-75,6%); Minério de ferro e seus concentrados (-14,1%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,5% ); Pedra, areia e cascalho (-46,1%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-21,4%).
Da mesma forma, também houve diminuição nas vendas dos produtos da Indústria de Transformação a seguir: Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-43,9%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-91,5%); Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-52,2%); Motores e máquinas não elétricos, e suas partes – exceto motores de pistão e geradores (-84,3%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-52,6%).
Nas importações, a média diária até a primeira semana de junho de 2020 (US$ 483,89 milhões), ficou 29,4% abaixo da média de junho do ano passado (US$ 685,72 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos nas compras, principalmente, com Agropecuária (-27,2%), Indústria Extrativa ( -21,7%) e produtos da Indústria de Transformação (-29,9%).
A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição das compras dos seguintes produtos agropecuários: Trigo e centeio, não moídos (-39,0%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-57,6%); Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( -58,6%); Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-34,3%) e Milho não moído, exceto milho doce ( -89,4%). Na Indústria Extrativa, a queda das importações ocorreu, principalmente, pela diminuição nas compras de Gás natural, liquefeito ou não (-100,0%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-9,2%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (-88,2%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-10,2%) e Outros minerais em bruto (-24,8%).
Por fim, na Indústria de Transformação, a queda das importações se deu, principalmente, pela diminuição de compras com Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-61,7%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (-58,6%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-25,0%); Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-76,1%) e Veículos automóveis de passageiros (-68,7%).
Fonte: DATAGRO
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