Em 8 de novembro, o porto de Pivdennyi foi alvo de um ataque da Rússia, resultando no impacto de um míssil em um navio comercial, conforme relatado pelo AgriCensus, que informou as autoridades ucranianas.
Durante o incidente, uma parte do navio Ruler, com um porte bruto de 92.000 toneladas, foi atingida enquanto entrava no porto para carregar minério de ferro destinado à China, de acordo com fontes comerciais. O navio estava navegando sob a bandeira da Libéria, conforme indicado no relatório.
As autoridades ucranianas, conforme o relatório, afirmam que este é o 21º ataque da Rússia. O foco está nas áreas portuárias desde o cancelamento do acordo da Iniciativa de Grãos do Mar Negro (BSGI).
O ataque a Pivdennyi gerou incerteza no mercado. Não havia relatos anteriores de navios atingidos nos portos do Mar Negro. Os ataques anteriores focavam na infraestrutura portuária, segundo o AgriCensus.
Ataque aéreo russo desencadeia caos em Odessa e eleva tensões na região
Nas semanas que antecederam o relatório do AgriCensus, as taxas de frete para embarcações saindo dos portos ucranianos do Mar Negro estavam em declínio devido ao aumento do número de empresas envolvidas e ao aumento das reparações de embarcações.
O incidente em Pivdennyi ocorreu após um grande ataque aéreo russo ao porto ucraniano de Odessa, no Mar Negro, em 5 de novembro, que resultou em pelo menos oito feridos, incêndios em caminhões carregados de grãos e danos a uma das principais galerias de arte da cidade, de acordo com autoridades locais citadas em um relatório da Reuters no dia seguinte ao ataque.
No referido ataque, o governador de Odessa, Oleh Kiper, mencionou que 15 drones tinham como alvo a infraestrutura portuária da cidade.
A força aérea, citada pela Reuters, afirmou em comunicado que a Rússia lançou quatro mísseis diferentes visando as regiões sul de Odessa e Kherson. O relatório informou que a Península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, lançou drones e mísseis.
Na época da reportagem da Reuters, não houve nenhum comentário imediato da Rússia. Segundo o chefe do gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yermak, o ataque foi uma resposta aos ataques ucranianos na Crimeia.
Fonte: Oils & Fats International