Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa, mirando o que acontece na Argentina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,21 %, ou $ -16,25 cents/bushel a $ 1307,50”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,16 % ou $ -15,75 cents/bushel a $ 1340,25. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em baixa de-1,97 % ou $ -8,1 ton curta a $ 402,2 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,17%ou$-0,59/libra-peso a $ 49,83”, completa.
Isso ocorre porque a Argentina foi o grande peso sobre as cotações das commodities em geral neste meio de semana. “A forte desvalorização do Peso Argentino, que pode tornar o seu produto mais competitivo no mercado internacional, acendeu um sinal de alerta para o mercado. A Argentina, um grande exportador de subprodutos da soja, causou a queda do farelo e do óleo de soja em Chicago nesta quarta-feira. Isso é indicado por especialistas.
“Além disso, o avanço da safra em 65% segundo a Bolsa de Rosário também pressionou a cotação. As chuvas registradas em novembro foram positivas para o leste argentino, no entanto, a parte oeste ainda carece de água nesta etapa do plantio. A produção ainda está projetado em 50 milhões de toneladas. Valor muito acima das últimas temporadas. Receios com a peste suína africana na Ásia também pressionaram a cotação, com a possibilidade da China reduzir a demanda por grãos”, conclui a consultoria agroeconômica neste meio de semana.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink