O grande destaque na produção de silagem está nas regiões de Chapecó e São Miguel do Oeste, que juntas somam em torno de 105 mil hectares de área plantada – 48% do total do estado – e mais de 4,5 milhões de toneladas colhidas na última safra. Como a produção de silagem e a de leite andam juntas, as regiões também são referências na pecuária leiteira. Chapecó e São Miguel do Oeste são as maiores produtoras de leite do estado, com forte expansão nos últimos anos, participando com aproximadamente 30% de toda a produção catarinense
A Secretaria da Agricultura e da Pesca tem uma grande participação nesse incremento. Boa parte das sementes disponibilizadas pelo Programa Terra-Boa é destinada ao plantio de milho silagem, em especial pelos pequenos produtores.
A participação das sementes disponibilizadas pela Secretaria da Agricultura do Estado, por intermédio do programa Terra Boa alcança 220 mil sacas por ano, sendo que, o maior volume destas é destinado ao plantio de milho silagem, em especial pequenos produtores. Este ano o Programa tem recursos de R$ 50,9 milhões para atender 70 mil agricultores com apoio para aquisição de sementes de milho, calcário, kit forrageira e kit apicultura.
Milho Grão
Os agricultores catarinenses devem destinar 318 mil hectares ao plantio de milho grão na safra 2017/18 – 12% a menos do que na última safa. Por conta disso, a produção também ficará menor, em torno de 2,6 milhões de toneladas – 16,5% menor do que na safra 2016/17. Essa tendência é observada também nos outros estados do Sul: o Paraná já anuncia uma diminuição de 33% na área cultivada de milho e o Rio Grande do Sul espera 23% de queda.
A produção de milho silagem teve, inclusive, uma grande participação na redução da área plantada de milho grão no estado.