O momento é inusitado e sem precedentes. A indústria oleoquímica está utilizando muito pouco da sua capacidade instalada. Falta matéria-prima para suprir a demanda local, o que eleva os preços e encarece a produção dos ácidos graxos. O problema se arrasta há alguns anos, porém agora beira o colapso. Inflacionados, os preços dos óleos e das gorduras acabam provocando um efeito rebote em toda a cadeia. Independentemente do tipo de óleo ou gordura, todo o mercado é vinculado à soja. Por isso, a escassez da matéria-prima obrigou o país a importar a oleaginosa de vizinhos, como Argentina e Paraguai. O Brasil até assumiu a liderança mundial na produção de soja, deixando os Estados Unidos para trás. Porém, ainda assim, a situação é caótica para quem depende da oleaginosa.
Segundo a Associação Brasileira de Óleos Vegetais (Abiove), o país deve encerrar 2020 registrando o menor volume das últimas duas décadas com menos de 670 mil toneladas em estoque. “Houve uma retração na oferta local e, consequentemente, uma explosão de preço da soja e seus derivados”, afirma o engenheiro André Rohr, diretor da Miracema-Nuodex.
De acordo com Felipe Camargo, gerente da Oleochemical Products, da Aboissa Commodity Brokers, a demanda está em alta e a escassez de matéria-prima faz com que mercado oleoquímico opere com ociosidade entre 70% e 80%. As perdas vêm de todos os lados. A Aboissa está às voltas com pedidos de empresas interessadas na compra de ácido graxo de sebo e soja, porém não consegue atendê-los, e se vê obrigada a selecionar o cliente mais estratégico. “O prejuízo é imenso. Estamos trabalhando a conta-gotas”, enfatiza.
O alento é que o prognóstico se mostra positivo. Camargo vislumbra que na próxima safra de soja, para fevereiro e março de 2021, a situação esteja próxima à normalidade, porém sem quedas significativas dos preços. “O desafio é sobreviver neste ano”, diz. Passada a crise, o mercado deve crescer, até porque tem grande potencial. ele cita, por exemplo, a tendência de uso de ácido graxo de linhaça para a fabricação de algumas resinas especiais. “Já existem alguns projetos em andamento”, anuncia.
A Aboissa é hoje um dos maiores e mais respeitados brokers de commodities da América Latina. Com vasto conhecimento da cadeia produtiva mundial, conta com brokers especializados e focados em cada família de produtos.
Para Camargo, o ano de 2020 tem sido fora da curva. No acumulado dos últimos doze meses, o Brasil exportou 93 milhões de toneladas de soja, o que provocou uma séria de problemas a setores como o de biodiesel, ração animal, alimentos e tintas, entre outros. No primeiro semestre do ano, as exportações brasileiras de soja em grão superaram a marca dos 60 milhões de toneladas. “o apetite chinês somado ao câmbio favorável à exportação gerou um desabastecimento interno de soja”, ressalta.
Ele explica que a oleaginosa acumulou alta de preço de 80% nos últimos doze meses, e o preço da saca no porto chegou a bater o valor histórico de R$ 140. A título de comparação, vale dizer que no mesmo período do ano passado, a saca era comprada a R$ 88.
No Brasil, a soja baliza o preço de outras commodities, pois é a principal oleaginosa do país. Em torno de 70% do biocombustível fabricado no mercado nacional é proveniente do óleo de soja. O restante se divide entre o sebo bovino (20%) e outros óleos e gorduras. Conforme aponta Rohr, a inclusão do éster metílico de ácidos graxos como molécula biodegradável no óleo diesel (o biodiesel) desequilibrou o mercado oleoquímico, aumentando a demanda sem a devida compensação na oferta.
A situação chegou ao ponto de obrigar o governo a rever a mistura obrigatória de biodiesel no óleo diesel. A Diretoria Colegiada da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis), com a autorização do Ministério de Minas e Energia (MME), aprovou a redução do percentual dos atuais 12% para 10% para o bimestre (setembro/outubro). Antônio Carlos Coral, gerente de suprimentos da Miracema-Nuodex, lembra que há um projeto que determina que a cada dois anos essa proporção aumente, chegando a 23% até 2030.
Setor – A maior capacidade mundial de ácidos graxos está concentrada na Ásia, principalmente na Malásia e Indonésia (grandes produtores de palma), que se tornaram bases exportadoras destes insumos e derivados. Segundo Vitor Yokomi Fornari, gerente de produtos Mercosul da Oxiteno, além destes players, a China, que importa diversos óleos e gorduras para a produção de ácidos graxos, são produtores relevantes mundialmente, porém sobretudo para o consumo interno. “As grandes capacidades e produções de ácidos graxos estão tradicionalmente focadas na região do sudeste asiático e nos Estados Unidos”, enfatiza Fornari.
Segundo o diretor da Almad, Admir Lovato, todo crescimento do mercado interno nacional se concentra em produtos primários; na base dos oleoquímicos, destaca-se o biodiesel, por ter uma forte produção agrícola que dá suporte a toda cadeia; a exceção fica por conta do segmento de proteínas que gera exportação de produtos de consumo. Segundo ele, os produtos de maior tecnologia são importados a custos mais atrativos. “Por isso, pouco se investe em grandes projetos”, diz Lovato.
Para ele, outro entrave para a expansão da indústria oleoquímica diz respeito ao custo do Brasil. “Além dos custos diretos de impostos mais os indiretos pelos emaranhados deles, se trabalha muito e onera os administrativos e jurídicos dificultando o desenvolvimento do país”, afirma.
Brasil – O esperado seria que o Brasil fosse detentor de uma cadeia oleoquímica das mais desenvolvidas e competitivas. Afinal, o país é um importante produtor e exportador de oleaginosas e sebo. Mas, nem em relação aos derivados destas cadeias graxas, o país atinge o patamar que faria jus ao seu potencial.
Um problema que dificulta a expansão da indústria oleoquímica nacional é o déficit na balança comercial do óleo de palma, O país produz 520 mil t/ano de óleo de palma e importa 600 mil t/ano. “O Brasil depende da importação, por isso, as empresas oleoquímicas não têm interesse no seu uso”, comenta Camargo.
O óleo de palma possui características singulares. É um produto rico em alguns ácidos graxos essenciais, como o C16 e o C18:1, por exemplo, além da própria semente, da qual se extrai o óleo de palmiste, de composição diferente e complementar para aumentar a oferta de ácidos graxos após o fracionamento.
Embora seja uma fonte usual dos ácidos oleico, linoleico e linolênico, além do palmítico, a soja apresenta baixa concentração de ácido esteárico e não contém uma variedade de outros ácidos, que precisam ser obtidos de outras plantas. Para Camargo, o óleo de palma e o de palmiste são ótimos para a produção de ácidos graxos de cadeia curta e média, principalmente.
O Brasil é o líder da América do Sul na produção de oleoquímicos a partir do sebo bovino. Segundo Camargo, ao longo dos anos, o insumo deixou de ser considerado “o patinho feio da indústria” para se tornar “a menina dos olhos”. A indústria de higiene e limpeza zela pelo produto. Por aqui, cerca de 90% do segmento de sabão/sabonete emprega o sebo. Segundo Coral, há basicamente dois tipos de sebos, sendo o frigorífico (utilizado no biodiesel) o de melhor qualidade, e o sebo de graxaria.
Produção – A Oxiteno é a maior compradora de óleo de palmiste na região para transformação em álcoois e ácidos graxos. A matéria-prima é comprada em sua maioria, da Malásia e Indonésia. Na unidade de Camaçari – BA, a companhia faz a cisão do PKO (óleo de palmiste), produz ácidos graxos de cadeia carbônica 8 a 18, sendo que apenas uma fração C8-C10 é vendida ao mercado, sob a marca Ultracid 810. O restante da cadeia ácida gerada (C12 a C18) é utilizado como intermediário químico para produção de álcoois naturais, Alkonat 1214 (fração C12-14), Alkonat 1618 (fração C16-18) e os cortes puros, Alkonat 1698 (C16) e Alkonat 1898 (C18). A empresa atua diretamente no mercado de álcoois naturais e seus derivados etoxilados e/ou sulfatados.
Fornari enfatiza que a empresa conta com portfólio diversificado e versátil e oferece alto desempenho em um grande número de aplicações. alguns destaques ficam por conta de seus produtos Alkonat e Alkopon. “Seus diferenciais são o fato de derivarem de hidrófobos 100% naturais, certificados, competitivos e com elevada capacidade de resposta às demandas de mercado”, diz.
A companhia lançou a linha Oxismooth. Ela traz ésteres-emolientes derivados 100% de matérias-primas de origem renovável, que segundo a fabricante, aliam funcionalidade, sustentabilidade e excelentes propriedades sensoriais, altamente indicadas para formulações de loções sanitizantes de mão, com excelente perfil sensorial. Aliás, também servem como substitutos verdes para silicones em aplicações de cuidados da pele, proteção solar e cabelos.
A unidade oleoquímica abastece a própria empresa com os ácidos graxos necessários à produção de álcoois graxos, estes muito requisitados para a fabricação de produtos de limpeza, solventes e cosméticos. “A integração oleoquímica da Oxiteno é fundamental para garantir aos clientes segurança de abastecimento e sustentabilidade que um mercado exigente e dinâmico requer, principalmente no momento que estamos passando”. diz Fornari.
A linha de produtos da almar preza pela diversidade. Bastante extenso, o portfólio atende especialmente os segmentos oleoquímicos e de higiene e limpeza, com destaque à crescente participação nos setores de mineração e nutrição. Aliás, também por isso, a empresa tem aumentado suas vendas. “ O faturamento da companhia cresceu 12% em 2019, com melhor logística na distribuição e formulação dos produtos conforme as necessidades dos clientes”, acrescenta Lovato.
Segundo ele, a empresa investiu muito em pesquisa e desenvolvimento para registros dos subprodutos convertidos em aplicações como condicionadores de solo e fertirrigação (técnica de adubação que utiliza a irrigação para levar nutrientes às plantações). Em tempo, recentemente, a Almad recebeu a certificação ISO 9001. “Estamos a poucos passos do GMP+”, orgulha-se, se referindo ao certificado Good Manufacturing Practice.
Verde – Segundo Fornari, da Oxiteno, o mercado oleoquímico está cada vez mais dinâmico e interessado em parceiros que estejam com certificações de alto nível de sustentabilidade e preparados para lidar com customizações de seus produtos. Entre as demandas que despontaram nos últimos anos, ele destaca os produtos livres de organismos modificados (GMO free) e derivados de plantações de palma certificadas (RSPO). “Estamos aprimorando nossa metodologia para avaliar a sustentabilidade de produtos individuais”, diz. A saber: a planta de Camaçari tem a vantagem de ser integrada na produção dos seus ácidos e álcoois graxos, garantindo produtos de origem natural, com possibilidade de certificação RSPO.
“O mundo como um todo está migrando para o green”, comenta Coral, da Miracema-Nuodex. No entanto, ele observa que a substituição só se dará efetivamente se os produtos tiverem preços similares aos dos sintéticos ou por imposição das leis, como foi o caso do banimento de produtos contendo chumbo e mercúrio.
Ricardo Lougon Ávila, diretor comercial da Irgovel, traz um dado do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), segundo o qual 8% da população brasileira têm comportamento de vegetariano e/ou vegano. “isso abre uma oportunidade muito lucrativa para lançamentos de produtos contendo conceitos e apelos ‘vegetais’, haja vista que os adeptos desta filosofia de vida estão em sua maioria, em estrato social mais elevado, portanto não se preocupam com preços, mas sim em consumir e praticar o conceito”, afirma Ávila.
Os produtos de Personal Care dialogam diretamente com o conceito natural. Por isso, não é por acaso que entre os principais mercados atendidos com ácidos graxos essa categoria tenha se sobressaído. Segundo Marianna Cyrillo, gerente de marketing da Beraca, há um movimento intenso do consumidor em prol de produtos que tragam o apelo sustentável além da ideia de bem-estar e de cuidados pessoais. “De todos os mercados, o que Personal Care enfrentou bravamente a pandemia. A demanda por produtos para o autocuidado aumentou muito”, diz.
Há cerca de dois anos a tendência dos ingredientes de origem natural se consolidou. Marianna conta que os consumidores anseiam por formulações que tragam benefícios para si e à sociedade como um todo, muitas vezes, não se importando com o custo, quando ali identificam valor.
Em sintonia com esta tendência, a Beraca traz dois lançamentos. O Beracare CBA (Cannabinoid Active System) é um deles. Trata-se de um complexo de óleos da Amazônia com alto teor de terpenos e ácidos graxos insaturados – especialmente o ácido linoleico. Esse importante componente está relacionado ao aumento da permeabilidade cutânea, melhorando a atividade do ingrediente.
Segundo o fabricante, o produto auxilia a mitigar os efeitos do envelhecimento precoce relacionados ao estresse inflamatório, com capacidade de dar suporte ao processo de reepitelização e cicatrização da pele. Marianna explica que o CBA é uma alternativa segura ao CBD (Canabidiol), com versatilidade de usos e aplicações em diferentes produtos cosméticos, como tônicos, loções, cremes e sabonetes.
A companhia também apresenta como novidade um ingrediente tecnológico e multifuncional que une o cuidado com a natureza, a busca por ingredientes naturais e a preocupação em minimizar os sinais do envelhecimento: o Extrato sustentável Proaging de Açaí. “Ele é obtido por um processo único e exclusivo”, comenta Marianna. O extrato é produzido a partir do fruto da Região Amazônica e colhido por comunidades extrativistas locais.
Vale dizer que o açaí da Beraca é um ingrediente Zero Waste (não gera resíduo). Ou seja, há pleno aproveitamento da espécie, a partir de uma única matéria-prima, todas as suas partes são aplicadas em diferentes cosméticos – extrato, óleo e esfoliante.
O óleo de açaí é um ativo cosmético cuja estrutura é principalmente composta por antocianinas, fitoesteroides e ácidos graxos essenciais (EFA). O perfil em ácidos graxos do óleo de açaí o qualifica como um óleo comestível especial, principalmente pela presença do ácido linoleico e ácido oleico, além de apresentar predominantemente em sua composição ácidos graxos monoinsaturados e ácidos graxos poliinsaturados.
A Beraca abastece o mercado com alternativas sustentáveis ao óleo de soja e de palma, por exemplo. Aliás, a companhia tem em seu DNA a fabricação e fornecimento de ingredientes naturais provenientes da biodiversidade brasileira de forma sustentável, ética e 100% rastreável.
A sustentabilidade e biodegradabilidade guiam os novos desenvolvimentos da Miracema-Nuodex. A empresa apresentou ao mercado de borrachas nova linha de aditivos de processo cujo foco principal trata-se da substituição de matérias-primas petroquímicas por materiais à base de ácidos graxos naturais. “O objetivo foi tornar nossos aditivos de processo mais biodegradáveis e sustentáveis”, diz Rohr.
Ele anuncia também que a companhia está finalizando o desenvolvimento de uma linha completa de ésteres e amidas de ácidos graxos naturais para a indústria de lubrificantes. O lançamento está previsto para o início do próximo ano.
A Miracema-Nuodex conta com capacidade instalada de mil t/mês de ácidos graxos, com índice de ocupação média entre 45% e 50%, sendo que cerca de 80% da produção atual se destina ao consumo próprio. A companhia atua no mercado desde 1954, produzindo especialidades químicas para uma vasta gama de aplicações.
Daniela Nunes Teixeira, gerente de Vendas e Processos Industriais da Química Anastácio, conta que atualmente, mediante a maior procura por produtos de origem natural, como os ácidos graxos, os mesmos passaram a substituir algumas matérias-primas sintéticas que integram a formulação de produtos de higiene pessoal e cosméticos. “O apelo ecológico devolveu o charme aos produtos obtidos a partir de matérias-primas de origem natural e renovável, ainda que exijam processos mais complexos e sofram sazonalidades e quebras de safra dos produtos agropecuários, diz.
Ela avisa que a empresa atua em parceria com os principais fabricantes mundiais de ácidos graxos e de óleos vegetais. “Com amplo conhecimento em toda cadeia oleoquímica, atuamos tanto na distribuição, quanto na produção própria e em parceria com terceiros”, afirma. A Química Anastácio obteve recertificações ISO e há pouco tempo recebeu o selo de sustentabilidade em toda a cadeia de fornecimento a partir de palma, Vale lembrar que as grandes oleoquímicas globais que operam com vegetais possuem certificações que garantem que o óleo de palma usado na produção dos ácidos graxos seja de procedência legal sustentável.
A companhia atua desde sua fundação, há 79 anos, no segmento de ácidos graxos. Entre seus principais clientes estão indústrias de detergentes, sabões, cosméticos, remédios, alimentos, plásticos e química, além dos fabricantes de resina alquídicas para tintas. Outros consumidores dessa matéria-prima são dos segmentos de aditivos especiais para graxas e lubrificantes. “Atuamos com os principais produtos que compõe a cadeia de ácidos graxos; são eles: ácido esteárico, ácido oleico, ácidos graxos de soja, de coco e de mamona”, comenta Daniela.
Arroz – O mercado brasileiro do ácido graxo destilado de arroz desponta como um dos de maior potencial de crescimento. Líder na produção de ácido graxo destilado de arroz na América Latina, a Irgovel hoje produz em torno de 700 t/ano, porém, de acordo com seu diretor, tem grande potencial para aumentar esse volume. Vale dizer que toda a produção da companhia se destina ao mercado doméstico. “Atualmente não há espaço para exportação”, explica.
O ritmo produtivo dessa indústria é limitado pela oferta sazonal da matéria-prima considerada ideal para a produção de ácido graxo destilado de arroz, no caso, o farelo de arroz gordo com alta acidez. Ávila afirma que um caminho para suprir uma demanda maior seria optar pela produção de ácido graxo destilado de arroz a partir do óleo de arroz com baixa acidez. No entanto, o valor do produto final ficaria muito mais alto. “Acredito que os consumidores não suportariam uma alta além do atual, que já é um recorde histórico se comparado a períodos anteriores”, diz.
Uma boa notícia é que o governo sinalizou a retirada momentânea da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de arroz em casca e também de arroz beneficiado, numa tentativa de frear a alta de preços do complexo do arroz e, consequentemente, poderá de algum modo afetar os derivados do arroz.
Este segmento do mercado, por tradição, tem como principais consumidores os segmentos de higiene e limpeza. No entanto, Ávila diagnosticou uma nova demanda: a dos fabricantes de lubrificantes. Segundo ele, esse movimento tem a ver com a qualidade técnica e o desempenho do ácido graxo destilado de arroz que são superiores, se comparado a outros ácidos graxos.
Fonte: Revista Química e Derivados