A equipe do Programa Carne Pampa, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), recebeu na última terça-feira (15) a visita da inspeção técnica da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA). A vistoria foi realizada pelo Coordenador dos Protocolos de Adesão Voluntária de Rastreabilidade, Paulo Vicente Costa, no Frigorífico Silva, localizado em Santa Maria (RS), com o objetivo de observar os processos de certificação da Carne Hereford, de acordo com protocolo aprovado junto à CNA.
Acompanhado da Gerente do Programa Carne Pampa, Fabiana Freitas, e do Coordenador da Plataforma de Gestão, Raoni Lopes, Costa verificou pela manhã o início do abate com os animais ainda nos currais e o trabalho dos certificadores na verificação dos lotes. Por fim, seguiram para o interior da unidade industrial, acompanhando abate e desossa. Já o turno da tarde foi dedicado à uma conferência documental junto à plataforma de gestão da CNA.
“Acompanhamos o serviço dos inspetores técnicos na verificação do padrão racial, classificação de gordura e cronologia dentaria. Na desossa verificamos a entrada das peças habilitadas dos animais classificados previamente no abate e o toalete dos cortes de acordo com os pedidos comerciais, cortes estes, que receberam o selo de certificação da Carne Certificada Hereford”, relatou Fabiana.
Protocolos de Adesão Voluntária
Cabe, por lei, à CNA, a gestão dos protocolos de adesão voluntária, que visem embasar a certificação oficial brasileira, sendo necessário que a empresa interessada em fazer menção à raça bovina nos rótulos de seus produtos comerciais tenha protocolo aprovado entre a CNA e a respectiva associação representativa da raça no Brasil. Os protocolos firmados indicam as garantias que serão repassadas ao Serviço de Inspeção, que autorizará a menção de Carcaças das raças Hereford e Braford na rotulagem das empresas que cumpram os requisitos constantes nos protocolos.
“A visita técnica foi muito importante”, relatou Raoni Lopes, ao destacar: “conseguimos demonstrar a transparência e a seriedade do processo de todos os elementos que envolvem a certificação, desde o recebimento do envio de lotes pelos produtores até a saída do produto final que chegará a mesa do consumidor”.
Fonte: Agrolink