Imagem: Pixabay
O Paraguai tem várias opções de preço à disposição dos vendedores.
A baixa na Bolsa se juntou à queda do dólar e os preços do milho brasileiro para exportação recuaram, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram para $ 93 cents/bushel para julho23; $ 93 para agosto23 e permaneceram a $105 para setembro”, comenta.
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“A apatia geral das novas compras para exportação, que já dura vários dias, está deixando as indústrias brasileiras mais confortáveis para até reduzir preços, uma vez que não sofre mais concorrência séria junto aos vendedores. A maioria delas nem apresentou indicações, hoje. O pouco movimento que se nota é para cobrir eventuais lotes de navios já programados, fechados a preços bem melhores há mais de 60 dias, podendo, com isto, oferecer preços mais convidativos para lotes específicos, como aconteceu hoje no Paraná”, completa.
A Argentina tem milho FOB americano a US$ 304, brasileiro a US$ 310 e argentino a US$ 310. “Os preços aproximados do trigo argentino, calculados a partir dos prêmios e da CBOT, para o comprador brasileiro recuaram para US$ 304 para fevereiro, para US$ 303 para março, para US$ 301 para abril, US$ 303 maio e permaneceram a US$ 251 para junho/julho, segundo relatório de prêmios recebido dos corretores de Buenos Aires”, indica.
O Paraguai tem várias opções de preço à disposição dos vendedores. “Embora os compradores da FAS tenham alongado um pouco seus programas e entregas e os números continuem atraentes, o curto prazo de entrega (até sexta-feira, 27/01) limita muito os negócios. Localmente e no mercado brasileiro os valores também seguem estáveis. Foi observado algum movimento para a próxima safra, com alguns compradores a procurar lotes para retirar dos silos, pagando valores ligeiramente superiores ao que se tinha observado, em patamares entre 210,00, 215,00 U$D/MT, o que estimulou alguns negócios. Mas são demandas limitadas”, conclui.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink