Imagem: Pixabay
Papéis da estatal caem mais de 6%.
O Ibovespa terminou a sessão na segunda-feira (2) em expressiva desvalorização de 3,06%, aos 106.376,02 pontos, com as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) – uma das maiores componentes do indicador – caindo 6,67% e 6,45%, respectivamente.
O mercado repercutiu a indicação de Jean Paul Prates como presidente da companhia, depois que ele se mostrou disposto a alterar a política de preços da estatal, o que foi sinalizado como intervenção política na empresa.
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Fernando Haddad tomou posse como ministro da Fazenda e afirmou estar disposto a aprovar um novo arcabouço fiscal no primeiro semestre. Em mais uma tentativa de acalmar os agentes econômicos, ele se comprometeu com a sustentabilidade fiscal e em manter em um baixo patamar a dívida pública.
Para o ministro, além de trabalhar visando a recuperação das contas públicas, será necessário combater a inflação e fazer com que o país volte a crescer com sustentabilidade, responsabilidade e, principalmente, com prioridade social, gerando “empregos, oportunidade, renda, salários dignos, comida na mesa do trabalhador e preços mais justos”. Ele pontuou que a reforma tributária será uma de suas prioridades, já que ela possibilita que o ambiente de negócios se torne mais eficiente.
Analistas enxergaram na prorrogação das desonerações tributárias dos combustíveis a primeira derrota de Haddad, já que o ministro chegou a dizer que elas não seriam renovadas. Contudo, na manhã de hoje, foi publicada uma medida provisória (MP) que estende a ação por mais 60 dias.
O Brasil exportou US$ 62,31 bilhões a mais do que importou em 2022 – o maior superávit desde o início da série histórica em 1989. O valor representa crescimento de 1,5% em relação ao recorde anterior de US$ 61,407 bilhões registrado em 2021, conforme informado pela Secretaria de Comércio Exterior pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Hoje (3), o S&P Global divulgará o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Industrial dos Estados Unidos.
Covid-19 na China e conflito bélico no Leste Europeu seguem no foco.
Fonte: Datagro