Imagem: Pixabay
Chuva na Argentina no fim de semana pressiona preços da CBOT.
Às 8h17 (horário de Brasília) desta segunda-feira (12), o contrato de janeiro da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentava forte queda de 20,75 pontos e 1,40%, cotado a US$ cents 1.463,00/bushel; o de março recuava 20,25 pontos e 1,36%, negociado a US$ cents 1.468,00/bushel.
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O grão acompanhava as perdas dos derivados: farelo e óleo caíam 1,74% e 1,07%, respectivamente.
Na última sexta-feira (9), o spot da oleaginosa terminou o pregão em leve baixa de 0,17%, pressionado pela expressiva desvalorização de 2,12% do óleo e pelo relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que trouxe, no geral, dados negativos aos preços da commodity.
Nesta manhã, pressionava a chuva que caiu na Argentina no fim de semana, o que deu uma aliviada na perspectiva de produção de soja do país sul-americano, que vem enfrentando uma severa seca. Também ocorreram precipitações no Brasil, cuja semeadura chegou à fase derradeira.
Todavia, as perdas eram limitadas pelo afrouxamento da política de covid zero na China, maior importador global de soja.
Desdobramentos da guerra no Leste Europeu e decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) seguem no radar. O USDA divulgará hoje o relatório semanal de embarques.
Fonte: Datagro