Imagem: Pixabay
De acordo com o presidente da Associação de Comunidades de Rega da Bacia do Douro (Ferduero), Ángel González Quintanilla, os primeiros afetados com as libertações extraordinárias em Santa Teresa, Águeda e Irueña foram os agricultores de Salamanca. “Agora foi a vez das comunidades de León sofrerem as consequências com a libertação de água que está a decorrer desde 09 de setembro nos reservatórios de Riaño e Porma, no sistema Esla-Valderaduey”, acrescentou González Quintanilla.
Para a Ferduero, isso se trata de uma “espoliação” que está ocorrendo “de forma unilateral e sem qualquer tipo de diálogo, acusando o Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico espanhol de voltar continuamente as costas à irrigação e ao mundo rural”. No entanto, o subdelegado do Governo em León, Faustino Sánchez, sublinhou que a libertação da água para Portugal “é obrigatória” por força do acordo assinado entre os dois países.
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“O acordo prevê o envio para Portugal de cerca de 870 hectómetros cúbicos de água armazenada nas albufeiras espanholas da bacia do Douro, dos quais cerca de 650 provêm destas duas grandes albufeiras. Assim, nas próximas duas semanas, antes do final do corrente ano hidrológico em 30 de setembro, Espanha deverá ter cumprido aquele acordo e para isso terá de ceder à bacia do Douro portuguesa a quantidade mínima de água represada”, informou o portal português JN.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink