Imagem: Pixabay
Segundo o ministro, o pior momento já passou, graças aos esforços diplomáticos do governo e com a colaboração do setor produtivo, citando a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA). “Em um momento preocupante para o mundo em termos de segurança alimentar, em meio a milhares de crises, o Brasil se mostrou importante, batendo recordes de produção e exportação durante os três anos de pandemia”, completou o ministro.
O ministro lembrou do lançamento do Plano Nacional de Fertilizantes em março, que tem como objetivo reduzir a dependência no longo, médio e curto prazo do país da importação de fertilizantes. O Brasil compra no exterior 80% da necessidade do insumo.
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Montes frisou o trabalho do governo no aspecto que ele chama de “diplomacia do fertilizante”, quando a ação governamental ajudou a não interromper o abastecimento de fertilizantes ou, ao menos, diminuir o impacto dos embargos à Rússia, um dos principais abastecedores do mercado mundial de fertilizantes.
“O fertilizante é um elemento central para a formação dos preços das commodities agrícolas. Restringir o acesso ao insumo significa redução de produtividade, menor oferta, alta na inflação e menor segurança alimentar”, disse o ministro. “Se o Brasil parar de produzir, o mundo passa fome”, conclui Montes.
Por: Dylan Della Pasqua | Agência SAFRAS